Dirigindo e co-escrevendo “Eternity”, um filme sobre o além, David Freyne enfrentou recentemente a remoção de um tumor do tamanho de uma maça na cabeça após meses de sintomas e incertezas.
De filme a batalha pela vida: o contexto da luta de Freyne
No meio da preparação para o lançamento de seu longa-metragem em Toronto, em setembro de 2025, Freyne começou a sofrer dores de cabeça severas e episódios de visão dupla. Como muitas vezes acontece, os médicos inicialmente descartaram os sintomas como estresse, até que um exame de emergência revelou um tumor cerebral.
“Foi surreal e devastador”, confidenciou o diretor ao TIME. A descoberta veio na véspera de sua viagem internacional, gerando uma crise de ansiedade e preocupações sobre o futuro de seu filme e sua vida pessoal.
Diagnóstico e riscos da cirurgia de tumor cerebral
Aos poucos, a gravidade da situação foi se revelando: o tumor, inicialmente estimado como do tamanho de um limão, cresceu e atingiu uma maçã, rompendo a membrana do cérebro e pressionando nervos ópticos e glândula pituitária. As intervenções possíveis apresentavam riscos elevados, incluindo AVC, cegueira, meningite e até óbito.
“Prefiro um AVC ou meningite a perder a visão”, revelou Freyne, que priorizava sua paixão pelo cinema na tomada de decisões sobre o tratamento. Seus familiares, especialmente seus pais e irmãos, estiveram presentes continuamente na recuperação.
O impacto emocional e a importância do apoio social
Durante semanas no hospital, Freyne destacou a solidariedade das pessoas ao seu redor — amigos que visitaram com snacks, risadas e apoio emocional, além da equipe médica dedicada. Segundo ele, “se quiser ver o melhor nas pessoas, vá a um hospital”.
Ele também compartilhou momentos com pacientes e visitantes, reforçando a importância do cuidado comunitário e o poder do otimismo, mesmo diante de uma doença grave.
A reflexão de um filme e uma vida ameaçada
Freyne revelou que, enquanto se recuperava, pensava na possibilidade de não ver seu filme “Eternity” ser lançado após quatro anos de trabalho. Sua dedicação ao projeto revela a conexão profunda entre sua arte e sua luta pela vida.
Perspectivas futuras
Após a cirurgia, Freyne continua em fase de recuperação, mas mantém seu foco na criação artística. Seu relato reflete não apenas a vulnerabilidade diante de uma doença grave, mas também a resiliência de quem encontra na arte uma razão para seguir. Ele espera que sua experiência inspire outros a valorizar a vida e a arte, enfrentando obstáculos com coragem e esperança.


