Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Apple enfrenta crise de talentos e maior turn over em décadas

A Apple, tradicionalmente reconhecida por estabilidade e inovação, passa por seu maior período de mudanças de liderança em décadas. Nos últimos meses, vários executivos-chave de áreas como inteligência artificial, design e jurídico deixaram a companhia, indicando um momento de incerteza e reestruturação.

Saídas de altos executivos e impacto na estratégia de IA

Na última semana, a Apple perdeu seus chefes de inteligência artificial e de design de interface, além da diretora jurídica e o chefe de assuntos governamentais. Todos eles se reportavam diretamente ao CEO Tim Cook. Johny Srouji, vice-presidente sênior de tecnologias de hardware, também está considerando deixar a empresa, após informar a Cook seu desejo de sair em breve, segundo fontes familiarizadas.

Fuga de talentos em IA e design

Além dessas saídas, talentos em inteligência artificial vêm migrando para rivais como Meta, OpenAI e startups, que têm atraído muitos engenheiros da Apple. A equipe de IA da empresa enfrenta atrasos, com projetos importantes—como a reformulação da assistente Siri—atrasados em cerca de um ano e meio, aumentando as preocupações internas.

Repercussões internas e mudança na liderança

John Giannandrea, chefe de IA, deixou a Apple após dificuldades na área de IA generativa, e seu cargo será assumido por Amar Subramanya, ex-Google e Microsoft. A saída de Giannandrea ocorreu após tentativas da Apple de reformular sua plataforma de IA, que enfrenta baixa moral e uma crescente fuga de pesquisadores de ponta, incluindo nomes que migraram para o Google e Meta.

Reorganização na estrutura de poder

Para conter o impacto, Tim Cook reforçou pacotes de remuneração para reter talentos e promoveu mudanças na estrutura de liderança, aumentando a autoridade de executivos como Ternus (engenharia de hardware) e Craig Federighi (software). Ternus, por exemplo, ganhará mais responsabilidades em áreas de robótica e dispositivos inteligentes, que são motores de crescimento futuro.

Perspectivas para o futuro e desafios

Apesar do cenário turbulento, Cook insiste que a Apple trabalha em seu portfólio mais inovador, incluindo iPhones e iPads dobráveis, óculos inteligentes e robôs. No entanto, a ausência de uma nova categoria de sucesso na última década deixa a companhia vulnerável às rivais. A saída de veteranos de longa data, como Jeff Williams, e a possível aposentadoria de Cook, aos 65 anos—embora não confirmada—reforçam o desafio de sucessão.

Enquanto isso, a concorrência se fortalece. A Meta e a OpenAI, que tiveram grande presença de talentos que saíram da Apple, estão liderando avanços em IA e hardware de próxima geração. A compra da startup de Jony Ive, ex-chefe de design da Apple, pela OpenAI, por mais de US$ 6 bilhões, é um indicativo dessa tendência.

Consequências e próximos passos

O momento exige que a Apple reconstrua seus quadros de liderança e sua capacidade de inovar na era da inteligência artificial. As próximas semanas serão decisivas para definir se a empresa conseguirá manter sua competitividade diante de um cenário de grande turbulência interna.

Para mais detalhes, leia a matéria completa no Fonte oficial.

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