Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Alcolumbre cancela sabatina de Jorge Messias para o STF

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta terça-feira (2) o cancelamento da sabatina do advogado-geral da União, Jorge Messias, prevista para o dia 10 de dezembro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A decisão ocorre devido à ausência da mensagem oficial do governo federal, gerando incerteza jurídica e retardo na tramitação da indicação.

Relacionamento tenso entre Senado e governo Lula

Segundo fontes do Senado, a falta do envio da mensagem pelo Palácio do Planalto irritou os senadores, que interpretaram a situação como uma manobra para permitir mais tempo para a articulação da aprovação de Messias. Alcolumbre afirmou que o adiamento pode levar a uma realização da sabatina somente “para depois das eleições de 2026”, evidenciando o esfriamento nas relações entre o Executivo e o Legislativo.

Implicações do cancelamento da sabatina

O ato de Alcolumbre demonstra uma crise de confiança no processo de indicação, já que o próprio presidente do Senado considerou a demora do governo em formalizar a nomeação como “grave e sem precedentes”. Sem a mensagem oficial, o Senado não consegue avançar na análise do nome de Messias, cujo indicado pelo presidente Lula substituirá Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Reações e perspectivas futuras

O Palácio do Planalto ainda não enviou a mensagem formal de indicação, o que deverá aprofundar o impasse no processo. Segundo analistas políticos, o episódio reflete a crescente dificuldade do governo em articular suas indicações no Congresso, além de potencialmente atrasar a nomeação de outros integrantes do STF.

Impacto na relação entre Poderes

Especialistas avaliam que o cancelamento agravará o embate entre o Executivo e o Legislativo, colocando em xeque a agenda de reformas e de indicações estratégicas para o Supremo. De acordo com observadores, o episódio revela a fragilidade do diálogo institucional na atual conjuntura política brasileira.

Para acompanhar o desdobramento desta crise, o Senado ainda não definiu nova data para a análise da indicação, que poderá ser retomada após as eleições de 2026, conforme indicou Alcolumbre. Essa postura amplia o cenário de insegurança e incerteza institucional no país.

Por fim, as próximas semanas devem mostrar se o governo de Lula conseguirá avançar no envio da mensagem ao Senado ou se persistirá o impasse com possíveis repercussões para a composição do STF e o ambiente político nacional.

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