Brasil, 2 de dezembro de 2025
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19 fatos que vão mudar sua forma de ver “Eddington”

Assistir a “Eddington”, dirigido por Ari Aster, exige uma leitura atenta, especialmente após conhecer algumas curiosidades que revelam as camadas do filme. Desde influências religiosas até críticas sociais, cada detalhe pode transformar sua experiência de forma profunda.

O impacto do 2020 na narrativa de “Eddington”

Ari Aster reconhece que ainda não metabolizamos completamente os acontecimentos de 2020. O filme usa a pandemia de COVID-19 — considerada uma inflexão na sociedade americana moderna — para explorar tribalismo, desinformação e uma dystopia latente. Segundo o cineasta, “Eddington” reflete esse momento de crise e transformação.

Detalhes curiosos da produção

Um filme que nasceu de um roteiro diferente

A primeira versão de “Eddington” tinha três horas e dez minutos, mostrando uma narrativa mais densa ainda que a versão final. Aster tentou produzir o filme oito anos antes de “Hereditary”, mas o projeto evoluiu bastante ao longo do tempo, atualmente carregando uma carga bastante diferente.

Influências e referências

Ao contrário do que se pensa, o maior impacto na estética de “Eddington” não veio de um filme específico, mas do próprio universo digital. Aster criou perfis diferentes no Twitter, inserindo cada um em algoritmos distintos, refletindo a fragmentação da comunicação na era da internet.

Seleção de cenas e referências internas

Aquele momento inusitado com Katy Perry

Enquanto filmava a cena marcante com Katy Perry ao fundo, a música que tocava no set era, na verdade, “Empire State of Mind”, o que revela a atenção aos detalhes na produção.

O mural oculto na narrativa

Na cena de um bar, há um mural pintado que conta a história de Eddington, Nova Mexico, e da família Garcia. Por conta do tom sombrio do filme, ele acabou ficando quase invisível na versão final.

Elenco e química no set

Pedro Pascal e Joaquin Phoenix tiveram sua primeira cena juntos nesse mesmo bar. Os dois tiveram tanta sintonia que não conseguiam parar de rir, um momento que enriquece a experiência de assistir ao filme.

Perspectivas e interpretações

O humor na obra

Aster acredita que “Eddington” é, acima de tudo, uma comédia, o que pode surpreender quem espera apenas um thriller sombrio. Essa ideia reforça o tom multifacetado do filme.

Influências externas e tecnológicas

O filme foi profundamente influenciado pela internet e pela cultura digital, chegando ao ponto de Aster desejar incluir mais telas e cenas de scrolling, reforçando a presença constante de telas que, por decisão artística, desaparecem na grande sequência de tiroteio final.

Temas políticos e filosóficos

Aster rejeita as acusações de centrismo e considera que “Eddington” é, de forma sutil, um filme sobre inteligência artificial e mudanças políticas na América. Joe Cross, personagem do filme, funciona como uma metáfora para um shift libertário na política norte-americana.

Inspirações e planos futuros

O diretor mostrou sua equipe filmes como “The Last Picture Show” e “Nashville” como fontes de inspiração. Além disso, uma possível continuação de “Eddington” não está descartada, deixando espaço para novas interpretações.

Se você ainda não assistiu, pode streamar “Eddington” na HBO Max e mergulhar em uma obra que é tanto um espelho quanto uma pergunta para a sociedade atual.

Para aprofundar ainda mais, confira as análises completas e entrevistas no BuzzFeed e esteja preparado para uma nova forma de enxergar o cinema contemporâneo.

Tags: cinema, Ari Aster, Eddington, curiosidades, análise, sociedade, pandemia, internet

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