Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Taxa de desemprego atinge menor nível desde 2012, diz Banco Central

Marcando um momento de incerteza, a economia brasileira registra recorde de emprego mesmo com juros altos

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (1) que os resultados da taxa de desemprego de outubro reforçam a complexidade do cenário econômico atual do Brasil. A taxa recuou para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, atingindo o menor nível desde o início da série histórica, em 2012, mesmo em um contexto de juros elevados e sinais de instabilidade no mercado de trabalho.

Desafios de interpretar as variáveis macroeconômicas

Galípolo reconheceu a dificuldade de analisar a economia num ambiente de incerteza, descrevendo-o como um dos mais complexos para compreender as correlações tradicionais da macroeconomia.

Segundo ele, o Brasil vive uma conjuntura em que variáveis que costumavam caminhar juntas, como juros altos, inflação e desemprego, passaram a se mover de forma inesperada: a queda do desemprego e da inflação ocorre ao mesmo tempo em que as taxas de juros permanecem elevadas.

Implicações para o mercado de trabalho

O resultado de uma baixa desemprego indica um mercado de trabalho aquecido, mesmo diante de um cenário de juros altos. “Estamos em um momento de transição, onde as dinâmicas tradicionais parecem estar sendo rompidas”, afirmou Galípolo em evento da XP, destacando a complexidade de interpretar os sinais econômicos atuais.

Especialistas avaliam que esse cenário reforça a necessidade de cautela na formulação de política monetária. A expectativa é que o Banco Central continue adotando uma postura conservadora para equilibrar inflação e crescimento econômico, mesmo com sinais de desaceleração em outros setores.

Perspectivas futuras

Apesar das dificuldades na análise macroeconômica, a tendência de melhora no mercado de trabalho deve continuar, com o desemprego permanecendo em patamares baixos. Entretanto, as variáveis incertas ajustam o cenário para uma política mais vigilante, diante da possibilidade de novas oscilações econômicas.

Para mais detalhes, acesse a reportagem completa.

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