Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, movimentou aproximadamente R$ 85,5 trilhões até setembro de 2025. A ferramenta, que conta com cerca de 890 milhões de chaves cadastradas, já faz parte da rotina de mais de 170 milhões de brasileiros, ampliando o acesso ao sistema financeiro nacional.
Impactos na inclusão financeira e na concorrência
De acordo com o Banco Central, o Pix tem sido fundamental para democratizar o acesso a serviços financeiros, especialmente para populações antes excluídas do sistema. “A facilidade e a rapidez nas transações contribuíram para uma maior inclusão financeira no país”, afirmou Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em nota oficial.
Além disso, o sistema estimulou a concorrência entre instituições financeiras, pressionando bancos tradicionais e fintechs a oferecerem melhores condições e inovações ao usuário. Segundo dados do BC, o número de operações diárias ultrapassou a marca de 29 milhões em um único dia, demonstrando a crescente adoção do método de pagamento instantâneo. (Veja mais abaixo)
Recorde de operações diárias
Em 1º de dezembro de 2025, o Pix registrou um recorde de 2,974 milhões de operações em um único dia, consolidando sua posição como um dos principais instrumentos de pagamento no Brasil. Essa alta reflete a preferência dos usuários por transações rápidas, seguras e sem custos adicionais, principalmente em tempos de crescente digitalização dos serviços financeiros.
Perspectivas futuras e continuidade do crescimento
Especialistas afirmam que o sucesso do Pix deve continuar crescendo, impulsionado por melhorias tecnológicas e maior autonomia dos consumidores. O Banco Central prevê que a movimentação total deve seguir em expansão nos próximos anos, consolidando o sistema como uma peça-chave na modernização do sistema financeiro brasileiro.


