Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Mercado financeiro reduz previsão de inflação para 2025 e 2026

Economistas do mercado ajustaram as estimativas de inflação para os próximos anos, indicando confiança na estabilidade econômica

Os economistas do mercado financeiro revisaram para baixo suas projeções de inflação para 2025 e 2026, conforme o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central. As expectativas indicam uma tendência de diminuição no ritmo de alta dos preços nos próximos anos.

Redução gradual da inflação e metas do sistema

Segundo o boletim, a previsão de inflação para 2025 caiu de 4,45% para 4,43%, permanecendo abaixo do teto de 4,5% estabelecido pelo sistema de metas do Banco Central. Desde o início de 2025, o objetivo do governo é manter a inflação em torno de 3%, dentro de uma faixa de 1,5% a 4,5%, adotando um sistema de meta contínua.

Para 2026, as projeções também recuaram de 4,18% para 4,17%, indicando uma expectativa de controle mais eficiente da alta dos preços. Apesar de as estimativas para 2027 e 2028 permanecerem estáveis em 3,80% e 3,50%, respectivamente, a tendência é de estabilidade nas expectativas econômicas.

Impacto na vida dos consumidores

O controle da inflação é fundamental para preservar o poder de compra da população, especialmente dos mais vulneráveis, que sofrem mais com a elevação dos preços. Com menos pressões inflacionárias, espera-se que o ritmo de aumento dos preços seja mais moderado nos próximos anos, contribuindo para uma maior estabilidade econômica.

Perspectivas do PIB e juros

O mercado manteve a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 em 2,16%, e para 2026, em 1,78%. Essas taxas refletem a confiança na recuperação econômica do Brasil após os desafios enfrentados nos anos anteriores.

Quanto à taxa básica de juros (Selic), o cenário também permaneceu estável, com previsão de encerramento de 2025 em 15% ao ano, 12% em 2026 e 10,50% em 2027, indicando uma estratégia de aperto monetário para conter a inflação sem frear o crescimento.

Outras estimativas econômicas

O boletim também trouxe previsões para o dólar e a balança comercial. A expectativa é de que a moeda americana encerre 2025 em R$ 5,40 e, em 2026, fique em R$ 5,50. Quanto à balança, a projeção de superávit para 2025 foi ajustada para US$ 62,9 bilhões, enquanto para 2026, recuou ligeiramente para US$ 65,7 bilhões. Além disso, a previsão de investimento estrangeiro direto para 2025 foi revisada para US$ 73 bilhões, mantendo-se estável em 2026 em US$ 70 bilhões.

A redução nas estimativas de inflação sinaliza uma maior confiança na recuperação econômica do País, além de reforçar o compromisso do Banco Central com a estabilidade de preços e o controle da inflação.

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