Circula nas redes sociais um áudio que afirma que a presidente da CPMI do INSS, senadora Carlos Viana (Podemos), teria determinado a suspensão de novos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. No entanto, essa informação é falsa e foi rejeitada pelo Senado Federal, que reforça a veracidade da notícia oficial.
Reprodução do áudio e esclarecimento do Senado
A checagem foi realizada pelo serviço Senado Verifica – Fato ou Fake?, mecanismo da Secretaria de Comunicação Social do Senado dedicado a combater notícias falsas e confirmar dados institucionais. O órgão orienta a população a não compartilhar o áudio que circula para evitar a disseminação de desinformação.
Conforme o regimento interno do Senado, o presidente de qualquer comissão, incluindo a CPMI do INSS, tem atribuições específicas, como coordenar os trabalhos, convocar reuniões, publicar atas e assinar expedientes. Entretanto, o regimento não autoriza que o presidente tome decisões de forma unilateral ou de modo a suspender ações sem deliberação colegiada.
Posição do senador Carlos Viana e detalhes da proposta
O presidente da CPMI do INSS explicou, por meio de suas redes sociais, que há uma proposta de suspensão temporária, por 180 dias, do desconto das parcelas de empréstimos já contratados. Essa medida visa realizar uma auditoria pelos órgãos responsáveis, mas, segundo ele, ela não impede a concessão de novos empréstimos, apenas condiciona a regularização de contratos existentes.
Assim, a ideia não é suspender os créditos futuros, mas sim revisar os contratos atuais, fato que foi confundido e divulgado de forma incorreta pelo áudio viralizado.
Orientações para informações confiáveis
O Senado orienta a população a consultar fontes oficiais e atualizadas nos canais institucionais, como a página da CPMI no site do Senado, o portal Senado Notícias, além dos perfis da TV Senado no YouTube e rádio Senado.
A disseminação de fake news prejudica a compreensão dos processos legislativos e pode gerar insegurança entre os beneficiários de aposentadorias e pensões. Portanto, é essencial checar informações antes de repassá-las.
