Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Defesa de Bolsonaro pede autorização para levar comida à PF

A defesa do ex-presidente quer que três pessoas façam entregas de alimentos enquanto ele cumpre pena na Polícia Federal.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que três pessoas próximas possam levar alimentos à Superintendência da Polícia Federal (PF), onde ele cumpre uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão por sua participação em uma trama golpista. A solicitação foi formalizada na noite da última quinta-feira (27/11), e entre os três autorizados está o irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A autorização para entrega de alimentos a Bolsonaro

De acordo com as informações, as pessoas previamente cadastradas pela defesa, caso autorizadas, poderão entregar os alimentos no horário estipulado pela PF. A Polícia Federal terá a responsabilidade de fiscalizar o que for entregue diariamente. Jair Bolsonaro chegou a recusar as refeições oferecidas pela instituição e, segundo relatos, optou por consumir apenas pratos preparados por familiares e auxiliares próximos.

Motivos da recusa das refeições oferecidas pela PF

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho mais velho, afirmou que a recusa às refeições é motivada por uma preocupação com a origem da comida oferecida na PF. Segundo Flávio, essa desconfiança não se limita apenas aos policiais federais, mas se estende a toda a logística envolvida na entrega dos alimentos. “[Mas] não se sabe da origem da comida, até chegar na mesa dele, nas mãos de quem passa”, ressaltou o senador.

Quem são as pessoas autorizadas a levar alimentos

Os três autorizados a realizar as entregas de alimentos ao ex-presidente incluem:

  • Carlos Eduardo Antunes Torres (irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro);
  • Marcus Antonio Machado Ibiapina (assessor presidencial durante o governo Bolsonaro);
  • Kelso Colnago Dos Santos (tenente militar).

Questões médicas e rotina na prisão

Nesta quinta-feira, Jair Bolsonaro também recebeu atendimento médico na prisão após uma “crise de soluços”, e Flávio informou que foi necessário aumentar a dosagem dos medicamentos para tratar o ex-presidente. A defesa espera garantir a segurança alimentar de Bolsonaro durante seu cumprimento de pena em regime fechado.

Contexto da condenação

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do STF por liderar uma organização criminosa com o objetivo de realizar um golpe de Estado, após as eleições de 2022. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, declarou o trânsito em julgado da ação penal 2668, o que significa que não há mais possibilidade de recurso, e o ex-presidente começa a cumprir sua pena em regime fechado.

O caso de Jair Bolsonaro tem atualizado o cenário político brasileiro e gerado debates acalorados sobre a responsabilidade dos líderes políticos e as instituições democráticas. A pressão para um trato humanizado com os detidos e a discussão sobre as condições prisionais se intensificam à medida que avança o cumprimento das penas.

Como a situação se desenvolve, resta observar as reações do público e os impactos na política nacional, além das implicações legais sobre as decisões a respeito das petições feitas pela defesa do ex-presidente Bolsonaro.

Este é um momento crítico que coloca em evidência as questões de justiça e segurança no contexto da política brasileira, levantando questões sobre a legalidade das ações e o tratamento a ex-integrantes do governo.

Para mais informações sobre o pedido da defesa e o caso do ex-presidente, siga as atualizações em nossa cobertura contínua sobre o assunto.

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