Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Polícia Federal reforça segurança na custódia de Jair Bolsonaro

Após a prisão do ex-presidente, a PF intensificou o esquema de segurança na Superintendência Regional em Brasília.

Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso no último sábado, a Polícia Federal (PF) ampliou as medidas de segurança no prédio da Superintendência Regional em Brasília, onde o ex-mandatário está custodiado. O incidente não apenas transformou a dinâmica interna do local, mas também atraiu a atenção do público, dada a relevância política do caso. Entre as novas diretrizes implementadas estão a vigilância constante da sala onde Bolsonaro se encontra, o uso de armamentos anti-drone e inspeções rigorosas das refeições fornecidas ao ex-presidente, além de equipes prontas para reagir a qualquer movimento atípico de seus apoiadores.

Medidas de segurança implementadas

A custódia de Bolsonaro é marcada pela vigilância permanente, uma medida que visa mitigar riscos de fuga ou resgate. Até o momento, não foram identificadas ameaças concretas ou planos de resgate, mas a equipe da PF reconhece que a notoriedade do ex-presidente exige um protocolo de segurança ainda mais rigoroso. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Bolsonaro permaneça preso por 27 anos e três meses, em decorrência da sua condenação pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Um dos aspectos mais significativos da segurança reforçada é o controle de acesso ao prédio. Somente servidores e visitantes previamente autorizados estão autorizados a entrar, e cada entrada é meticulosamente verificada, limitando a presença de curiosos e garantindo que apenas pessoas com autorização possam se aproximar do local onde Bolsonaro se encontra.

Rotina modificada e impacto interno

As operações diárias da PF foram afetadas pela presença de Bolsonaro. Segundo um ofício da Associação dos Servidores da Polícia Federal, várias atividades da rotina interna, incluindo as noturnas e de fim de semana no Centro de Treinamento e Lazer da PF, foram suspensas em caráter provisório para facilitar a implementação de medidas de segurança. Essas mudanças são válidas até 7 de dezembro e têm como objetivo garantir a segurança do ex-presidente e do local.

O Centro de Treinamento e Lazer, que normalmente oferece atividades recreativas para os servidores, agora apresenta um acesso restrito, com entrada permitida apenas pela guarita principal e em horários estabelecidos. As visitas ao ex-presidente também requerem uma revista eletrônica, a fim de garantir a segurança durante os encontros.

Monitoramento e vigilância

A PF adotou um protocolo que inclui o monitoramento constante de redes sociais e de eventos que possam sugerir aproximações ou movimentações de apoiadores de Bolsonaro. No perímetro externo, uma arma anti-drone está posicionada para neutralizar possíveis equipamentos aéreos não autorizados, enquanto equipes de segurança permanecem em prontidão para agir em caso de tumultos ou tentativas de invasão.

As refeições destinadas ao ex-presidente passam por uma checagem rigorosa para evitar qualquer risco de contaminação ou sabotagem. Este procedimento se alinha ao que é considerado padrão em custódias sensíveis, reforçando as medidas de segurança em torno da alimentação do ex-mandatário.

Expectativas futuras

À medida que as semanas avançam, a avaliação dentro da PF indica que, apesar da magnitude da situação, a rotina de operações se mantém dentro da normalidade. No entanto, a presença de um ex-presidente sob custódia carrega consigo uma dinâmica complexa, que exige dos servidores adaptação e resiliência. As mudanças implementadas visam não apenas garantir a segurança de Bolsonaro, mas também assegurar que as funções da PF possam prosseguir sem grandes interrupções.

O cenário continua a ser monitorado de perto, e a comunicação entre as equipes internas mostra-se fundamental para manter a ordem e a segurança de todos os envolvidos, enquanto este capítulo da história política brasileira se desenrola nas próximas semanas.

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