Paulo Henrique Costa, afastado da presidência do Banco de Brasília (BRB) pela Justiça, anunciou nesta sexta-feira que retornou ao Brasil. Na terça-feira, durante a deflagração da Operação Compliance Zero pela Polícia Federal, ele estava nos Estados Unidos, onde realizava um curso, segundo interlocutores.
Retorno e colaboração com as investigações
Em nota divulgada nesta sexta, Costa afirmou que voltará ao Brasil para colaborar pessoalmente com a Polícia Federal e fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. “Informo que retornei ao Brasil, vou colaborar pessoalmente com a investigação e seguirei fornecendo todas as informações e esclarecimentos necessários para a completa elucidação dos fatos”, declarou.
Suspeitas e afastamento
A Polícia Federal investiga suspeitas de irregularidades na venda de carteiras de crédito do Banco Master para o BRB. A decisão judicial aponta indícios de prática fraudulenta também por parte de gestores do banco estatal. Além de Paulo Henrique Costa, o diretor Dario Oswaldo Garcia Junior também foi afastado do cargo.
Posicionamento oficial e expectativas
Em nota, Costa reconheceu a importância das investigações em curso e reforçou seu respeito às instituições. “Tenho convicção de que sempre atuei na proteção e nos melhores interesses do BRB, seguindo padrões de mercado”, afirmou.
Ele também destacou que não comentará detalhes do processo neste momento, por respeitar os deveres legais e o sigilo. “Confio que a apuração trará os devidos esclarecimentos à sociedade”, completou.
Proximidade do esclarecimento
O ex-presidente do banco afirmou ainda que não fará comentários adicionais enquanto o processo estiver em sigilo, indicando que acredita na transparência e na justiça como caminho para o esclarecimento completo dos fatos. As investigações continuam, e a expectativa é de que os próximos passos esclareçam de fato as irregularidades apontadas.
Mais informações sobre o caso podem ser acessadas na reportagem do GLOBO.



