Brasil, 14 de novembro de 2025
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Possível retorno da pirâmide alimentar nos EUA

Administrção Trump avalia reintegrar a pirâmide alimentar na orientação nutricional dos EUA em meio a planos de mudar a cultura alimentar do país

O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Robert F. Kennedy Jr. e do Secretário de Saúde e Serviços Humanos, considera reintroduzir a pirâmide alimentar na próxima atualização das Diretrizes Alimentares Americanas, prevista para o próximo mês. A medida visa combater a prevalência de doenças crônicas relacionados à má alimentação e promover uma mudança na cultura alimentar do país.

A história da pirâmide alimentar e seu declínio

A recomendação nutricional oficial dos EUA remonta a 1894, quando o cientista Wilbur O. Atwater alertou sobre os perigos de dietas desequilibradas. Na década de 1940, a USDA criou o “Basic Seven”, um guia visual que indicava categorias alimentares essenciais, como frutas, vegetais, laticínios, carnes, cereais e manteiga. No entanto, esses modelos evoluíram ao longo do tempo, culminando na famosa pirâmide alimentar lançada em 1992.

Por que a pirâmide perdeu espaço?

Nos anos posteriores, a pirâmide passou a ser vista como simplista demais e insuficiente para abordar questões de saúde pública, como obesidade e doenças cardíacas. A ênfase excessiva em carboidratos e grãos refinados foi alvo de críticas, levando a uma reformulação dos guias nutricionais. Em 2011, ela foi substituída pela MyPlate, uma representação mais direta de porções e grupos alimentares.

Razões para seu possível retorno

Segundo fontes anônimas ouvidas pela Bloomberg, a administração Trump pretende focar em alimentos integrais, proteínas e alimentos não processados na nova versão da orientação nutricional. Kennedy tem defendido uma dieta baseada em alimentos saudáveis e pouco processados, afastando-se dos produtos ultraprocessados que dominam o mercado. “Vamos oferecer diretrizes científicas rigorosas para transformar a cultura alimentar americana”, afirmou Kennedy.

Implicações e expectativas

Especialistas discutem que a reintrodução da pirâmide pode ajudar a promover uma alimentação mais equilibrada, especialmente ao priorizar alimentos integrais e proteínas. Contudo, críticos alertam que a implementação de políticas alimentares eficazes exige mais do que um guia visual e precisa de ações concretas para combater o consumo de alimentos ultraprocessados e a obesidade.

Impacto na saúde pública

Se adotada, a nova pirâmide poderia influenciar a alimentação de milhões de americanos, potencialmente reduzindo taxas de doenças relacionadas à alimentação inadequada. O Ministério da Agricultura dos EUA e o Departamento de Saúde ainda não se manifestaram oficialmente, mas há grande expectativa em torno da atualização das diretrizes que, segundo fontes, será uma peça-chave na iniciativa “Fazer a América Saudável de Novo”.

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