Brasil, 14 de novembro de 2025
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Jiboia morde rosto de universitário em campus de universidade no Ceará

Universitário foi mordido ao tentar remover jiboia de árvore em Sobral; serpente não é peçonhenta.

Na tarde desta quinta-feira (13), um aluno da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), localizada em Sobral, no interior do Ceará, passou por um susto ao ser mordido por uma jiboia. Thallyso Matias, estudante do curso de Biologia, tentou remover a serpente de uma árvore, mas acabou sendo atacado, resultando em um ferimento na testa.

O incidente no campus

Enquanto Thallyso manuseava a jiboia, um vídeo gravado por uma testemunha mostra o momento em que a serpente mordeu seu rosto. As presas da jiboia permaneceram fincadas na pele do jovem por cerca de um minuto, até que ele conseguisse retirá-las. Apesar do ferimento ser doloroso, é importante ressaltar que a jiboia não é um animal peçonhento, ou seja, não injeta veneno.

Após o ataque, Thallyso, que tem experiência no manuseio de cobras, rapidamente soltou a jiboia em um local adequado dentro do campus e se dirigiu a um hospital para receber atendimento médico. Felizmente, ele passou por um procedimento e recebeu alta em seguida.

A importância da segurança no manejo de fauna

A situação gerou uma preocupação entre a comunidade universitária e levou a coordenação do Grupo de Estudos em Herpetologia da UVA (Herpeto-UVA) a emitir uma nota de esclarecimento. No documento, a coordenação deixou claro que não autoriza, em hipótese alguma, que alunos ou qualquer pessoa realize o manejo de fauna silvestre sem a necessária permissão legal e sem a supervisão de profissionais qualificados.

“Reforçamos que o manejo não autorizado coloca em risco tanto a integridade das pessoas quanto o bem-estar dos animais. Ao avistar qualquer animal silvestre em situação de risco ou em área urbana, a orientação correta é acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou órgãos ambientais competentes, evitando intervenções por conta própria”, diz um trecho da nota.

Reação da comunidade universitária

O episódio gerou um debate nas redes sociais sobre a preservação da fauna e a responsabilidade no trato com animais silvestres. Universitários e especialistas em biologia têm discutido a importância de ações que garantam a segurança tanto das pessoas quanto dos animais em ambientes urbanos e acadêmicos. Alguns defendem que a educação ambiental nas universidades é crucial para evitar acidentes semelhantes no futuro.

A importância do respeito à fauna local

O caso de Thallyso Matias ressalta um ponto importante: a fauna local deve ser respeitada e protegida, e a interação humana com esses animais deve ser feita com cautela e sempre sob a orientação de profissionais capacitados. A natureza tem seu papel fundamental no ecossistema, e é nossa responsabilidade zelar por ela, evitando práticas inadequadas que possam causar danos tanto aos seres humanos quanto aos animais.

Assim, o incidente torna-se um alerta para todos, reforçando a necessidade de ações preventivas e educativas que garantam o respeito à fauna e a integridade física das pessoas. A Universidade Estadual Vale do Acaraú, por meio de sua coordenação e grupos de estudos, promete intensificar seus esforços em prol da conscientização sobre as interações com a vida silvestre, para que casos como o de Thallyso Matias não se repitam no futuro.

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