Brasil, 14 de novembro de 2025
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Iniciativa feminina em Petrópolis resgata autoestima através da moda

A iniciativa de Gabriela Ribeiro transforma vivências femininas em um movimento de acolhimento e reconexão com a autoestima.

O Caxambu, um bairro em Petrópolis, se tornou o cenário de uma transformação poderosa na vida de muitas mulheres, graças à iniciativa idealizada por Gabriela Ribeiro. O movimento começou a partir de uma percepção comum entre as participantes: a dificuldade em se reconhecer nas próprias roupas e no reflexo diário. Mais do que uma simples atividade de moda, trata-se de um espaço de acolhimento, escuta e resgate da autoestima.

A origem do movimento

Gabriela cresceu em um ambiente onde a troca, a produção e a comunidade eram fundamentais. Acompanhando seus pais em plantações e feiras, ela aprendeu desde cedo a importância de se conectar com as pessoas e com o que elas representam. Sua ideia inicial era complementar a renda durante a faculdade, mas, à medida que o projeto crescia, ele se transformou em um forte espaço de apoio para mulheres.

“A moda sempre foi uma forma de falar sem precisar explicar. Quando uma mulher se veste, ela também se observa”, explica Gabriela, refletindo sobre a proposta do movimento. Essa afirmação reflete a essência do que se busca construir: um local onde as mulheres possam discutir suas vivências relacionadas ao corpo, à rotina e à própria identidade.

Um espaço de diálogo e transformação

As reuniões reúnem não apenas discussões sobre estilo e tendências, mas também conversas profundas que envolvem a autoaceitação e a reconexão com si mesma. As embaixadoras do movimento compartilham relatos impactantes sobre como essa experiência mudou suas vidas.

A importância da troca de experiências

Alessandra Serpa, uma das participantes, descreve o momento como uma oportunidade de reconectar-se com sua essência. A cantora Juliana Lima destaca a relevância de ajustar o visual à nova fase da maternidade, um período de grandes mudanças na vida da mulher.

Outro relato inspirador vem de Iara Medeiros, que, após ter três filhos, enfrentou dificuldades para aceitar as transformações em seu corpo. “Acompanhando outras mulheres, pude entender que não estou sozinha nesse processo”, compartilha Iara. Já Débora Fernandes, aos 49 anos, encontrou no grupo um espaço para descobrir um estilo que representa sua maturidade e rotina de vida. A publicitária Louize Martins complementa que o projeto se tornou um verdadeiro ponto de diálogo sobre diferentes corpos e experiências.

Um impacto que vai além da moda

O projeto, que começou pequeno, agora é um refúgio para aquelas que desejam ressignificar a forma como se vestem e, consequentemente, como se veem. Mais do que escolhas de roupas, as participantes estão ressignificando suas histórias e transformando suas inseguranças em resignações positivas.

Gabriela e sua equipe perceberam que os encontros oferecem mais que uma nova perspectiva sobre moda. Eles promovem uma reencontro interno, incentivando as mulheres a se olharem de maneira mais cuidadosa e amorosa no espelho. É uma busca incessante por reconexão e autovalorização em meio a um mundo que muitas vezes pode ser cruel e exigente.

Esse movimento reflete a importância de espaços como o Caxambu, onde é possível criar um ambiente de suporte e acolhimento, onde cada mulher pode se sentir única e especial. À medida que o projeto continua a crescer, Gabriela espera que mais mulheres encontrem força nesse espaço, contribuindo para uma rede de empoderamento que ultrapassa fronteiras e transforma vidas.

Assim, o que começou como uma simples iniciativa em Petrópolis tornou-se um modelo de resiliência e apoio, lembrando a todas as participantes que a moda é, na verdade, um reflexo da alma.

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