A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% no terceiro trimestre de 2025, marcando um recorde desde 2012, conforme dados da Pnad Contínua do IBGE. Apenas dois estados registraram queda no desemprego, enquanto 25 unidades federativas mantiveram estabilidade. Pernambuco, Amapá e Bahia apresentaram as taxas mais altas, enquanto Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia tiveram as menores.
Regiões e estados sob impacto da redução do desemprego
Segundo o IBGE, Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia lideraram a menor taxa de desemprego, com índices abaixo de 4%. Já Pernambuco, Amapá e Bahia continuam com as maiores taxas, próximas de 8%, refletindo desafios regionais na geração de empregos.
Consequências e perspectivas para o mercado de trabalho
Especialistas apontam que a redução do desemprego é resultado de uma recuperação econômica gradual e de políticas de incentivo à contratação, além de melhorias em setores essenciais como o agropecuário e o industrial. De acordo com Daniel Almeida, economista da Universidade de São Paulo (USP), “a queda no desemprego demonstra uma retomada sustentável, mas exige atenção às disparidades regionais”.
Apesar das boas notícias, o estudo indica que Pernambuco, Amapá e Bahia ainda enfrentam dificuldades estruturais que dificultam a redução mais significativa do desemprego nesses estados.
Dados e análises do IBGE
O levantamento do IBGE revelou que a taxa de desemprego caiu de 6,1% no segundo trimestre para 5,6% no terceiro trimestre de 2025, uma redução de cerca de 0,5 ponto percentual. Esse avanço reflete a criação de aproximadamente 1,2 milhão de empregos formais ao longo do período.
Segundo o IBGE, apenas os estados do Espírito Santo e Roraima tiveram pequenas variações na taxa de desemprego, permanecendo estáveis. O índice oficial confirma a tendência de melhora do mercado de trabalho no país, apesar das disparidades regionais.
Impactos na economia e expectativas futuras
A diminuição do desemprego deve estimular o consumo e impulsionar o crescimento de setores-chave da economia brasileira. Contudo, especialistas ressaltam que a recuperação ainda é desigual e que políticas públicas devem continuar focando na inclusão social e na redução das desigualdades regionais.
O governo federal considera que os números positivos reforçam a perspectiva de manutenção de uma trajetória de crescimento sustentável, com aumento de empregos formais e melhorias na qualidade de vida da população.
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