Brasil, 14 de novembro de 2025
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Criança é encontrada morta em Itapetininga; mãe e padrasto presos

O caso da menina Maria Clara, de cinco anos, chocou Itapetininga após ser encontrada morta no quintal da casa onde morava.

No último dia 14 de outubro, o corpo da pequena Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, foi encontrado enterrado no quintal da residência onde vivia com sua mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e seu padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, no Jardim São Camilo, em Itapetininga, São Paulo. O caso, que atraiu a atenção da população local e gerou clamor por justiça, completa um mês e revela uma série de acontecimentos perturbadores.

Investigações e prisões

Desde a descoberta do corpo, Rodrigo e Luiza estão presos e confessaram o crime. A Polícia Civil indiciou o casal por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com informações da polícia, o padrasto se encontra na Penitenciária de Tremembé, enquanto a mãe cumpre pena na Penitenciária de Votorantim. As investigações apontam que o casal ocultou o corpo de Maria Clara dois dias após o crime, cometendo um ato que deixou a comunidade em estado de choque.

Histórico de violência e denúncias

O padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, já possui passagens policiais por crimes graves como estupro, roubo e ameaça. Essa informação levantou preocupações sobre a segurança de crianças em situações semelhantes. A avó paterna de Maria Clara havia procurado o Conselho Tutelar no início de outubro para denunciar o desaparecimento da neta. O órgão já acompanhava o caso da mãe, devido a um episódio de ameaça que ocorreu meses antes.

Um boletim de ocorrência formalizando o desaparecimento da menina foi registrado pelo Conselho Tutelar no dia 8 de outubro, após meses sem contato com a mãe. Essa falta de comunicação levantou suspeitas e urgência para que as autoridades agissem rapidamente.

Descoberta do corpo e detalhes do crime

A investigação culminou na descoberta do corpo de Maria Clara, que estava enterrado em uma cova rasa e apresentava sinais evidentes de violência. O corpo estava em estado avançado de decomposição, o que impossibilitou a realização de um velório adequado. As perícias indicaram que a menina foi agredida com um objeto contundente, possivelmente uma ferramenta, revelando a brutalidade do crime.

De acordo com relatos do delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, a menina sofria agressões frequentes tanto de sua mãe quanto do padrasto. Ele também informou que Rodrigo torturava psicologicamente Maria Clara, utilizando-a como uma forma de pressão sobre a mãe e agredindo-a fisicamente.

Repercussão e sepultamento

O caso gerou uma onda de indignação e tristeza na comunidade local e nas redes sociais, com muitos pedindo justiça para a menina. Após o trágico acontecimento, Maria Clara foi sepultada no Cemitério Colina da Paz, em Itapetininga, em uma cerimônia restrita apenas aos familiares do pai biológico. A falta de um velório público deixou um marco na memória coletiva da cidade, que clama por justiça e reflexão sobre a proteção de crianças em situações vulneráveis.

A Polícia Civil concluiu o inquérito e, agora, o caso segue para o Judiciário, onde será avaliado e julgado. Enquanto isso, a situação de mães e crianças em risco continua a ser uma preocupação crescente nas comunidades brasileiras, reforçando a necessidade de um sistema de proteção mais robusto e eficaz.

Em um mundo onde a violência pode tomar formas inimagináveis, a proteção e o cuidado das crianças devem ser prioridade. A tragédia da menina Maria Clara é um lembrete doloroso da urgência de ações efetivas para garantir que outras crianças não passem pela mesma experiência.

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