Brasil, 14 de novembro de 2025
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Comércio no Piauí: quase 10 mil novos estabelecimentos em 17 anos

O Piauí alcançou a menor taxa de desocupação desde 2015, mas ainda enfrenta desafios no mercado de trabalho.

O Piauí tem registrado importantes avanços no cenário econômico, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 17 anos, o estado viu a abertura de quase 10 mil novos estabelecimentos comerciais, um indicativo do crescimento e da dinamização do comércio local. Esta evolução, alinhada à recente redução da taxa de desocupação, apresenta um panorama otimista para os piauienses, embora desafios persistam.

Crescimento do comércio no Piauí

O crescimento do comércio no Piauí pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo políticas de incentivo ao empreendedorismo, o aumento da confiança do consumidor e a diversificação da economia local. Entre 2005 e 2022, o estado registrou um aumento expressivo no número de pequenos negócios, abrangendo desde lojas de varejo a prestação de serviços.

Esses novos estabelecimentos têm contribuído não apenas para a economia local, mas também para a geração de emprego, um aspecto vital em um estado que ainda enfrenta uma taxa de desocupação considerável. As oportunidades de trabalho, embora em números crescentes, ainda estão por trás das necessidades da população, que busca cada vez mais formas de inserção no mercado formal.

Desemprego e informalidade no mercado de trabalho

Apesar da notícia positiva sobre a abertura de novos negócios, o Piauí ainda ocupa o oitavo lugar no ranking nacional de estados com maior taxa de desocupação. Com 7,5% da população sem emprego, medidas urgentes são necessárias para reverter esse quadro. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), cerca de 724 mil piauienses estão inseridos no trabalho informal, uma situação que demanda atenção especial.

A maior parte desses trabalhadores está ocupada de forma autônoma, sem registro de CNPJ, seguida por aqueles que exercem atividades sem carteira assinada (35%) e empregados domésticos sem a proteção da legislação CLT (11,5%). Além disso, 3,1% se classificam como trabalhadores familiares auxiliares e 2,9% são empregadores sem CNPJ. Essa realidade ressalta a necessidade de políticas mais eficazes que promovam a regularização do trabalho e garantam direitos aos trabalhadores informais.

Teresina em foco: desafios e avanços

A capital do estado, Teresina, também apresenta um panorama misto. Apesar de ter observado uma redução na taxa de desocupação pelo terceiro trimestre consecutivo, a taxa atual de 7,3% ainda é superior à obtida no mesmo período em 2024, indicando que os desafios no mercado de trabalho ainda persistem.

Com iniciativas de fomento ao empreendedorismo e à valorização do comércio local, espera-se que o progresso continue. O fortalecimento do setor de serviços e a ampliação da oferta de cursos de qualificação profissional podem ser caminhos para melhorar a empregabilidade no estado, além de fomentar o espírito empreendedor da população.

Perspectivas e a importância da formalização

As perspectivas para o comércio no Piauí são promissoras, mas a realidade da informalidade tem sido um entrave significativo para a economia. A formalização de pequenos negócios e a criação de políticas eficientes que incentivem a inserção desses trabalhadores no mercado formal são essenciais para garantir um futuro mais sustentável.

A importância da capacitação e do acesso a crédito para pequenos empreendedores não pode ser subestimada. Programas que apoiem a formalização podem não apenas contribuir para a diminuição da taxa de desemprego, mas também proporcionar uma maior segurança financeira para as famílias piauienses.

Diante de um cenário em transformação, é fundamental que o estado mantenha o foco no desenvolvimento econômico e na valorização do trabalho. Com esforços em conjunto, é possível superarmos as atuais adversidades e criar um ambiente mais favorável ao crescimento econômico e à inclusão social no Piauí.

Para mais informações sobre trabalho e comércio no Piauí, continue acompanhando as notícias e análises do IBGE e diversas fontes confiáveis.

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