O Saturday Night Live, palco de performances icônicas, já viu sair do elenco diversos nomes que marcaram época. Alguns revelaram os verdadeiros motivos por trás de sua despedida, deixando claro que a rotina do programa pode ser tão intensa quanto surpreendente.
Saídas marcadas por questões pessoais e relacionamentos
O caso de Ego Nwodim, que comparou seu tempo no SNL a um casamento, foi um exemplo de como a rotina pesada impacta o lado emocional. Ela afirmou que sentia que era hora de explorar novos caminhos, especialmente para buscar representação e diversidade na equipe. “Foi minha maior oportunidade de representar diferentes tipos de personagens negros, e isso foi muito importante para mim”, disse à entrevista.
Já Chevy Chase, uma das figuras mais antigas do programa, contou que seu afastamento foi motivado por um relacionamento amoroso com uma mulher de Los Angeles, que se recusou a se mudar para Nova York, levando-o a optar por deixar o show para tentar um relacionamento fora do TV.
Motivos ligados à saúde física e mental
Bill Hader descreveu a enorme pressão do programa, especialmente após o nascimento de seus filhos, que tornou inviável continuar com o ritmo insano de trabalho. “A decisão de sair foi para preservar minha saúde e poder dedicar mais tempo à minha família”, explicou.
De modo semelhante, Leslie Jones afirmou que seu tempo no SNL foi gratificante, mas a rotina exaustiva afetou sua saúde mental, levando-a a decidir pela saída após cinco anos de dedicação intensa.
Desafios de inclusão, discriminação e conflitos internos
Nasim Pedrad deixou o programa para se dedicar a oportunidades maiores, após perceber que sua participação na equipe não englobava os papéis que desejava explorar. Ela também destacou a importância de refletir sobre as oportunidades e a representatividade dentro do elenco.
No outro extremo, Kristen Wiig quebrou o silêncio sobre a decisão de sair após uma década, afirmando que sentiu que era o momento certo, especialmente após tantos anos de trabalho dedicado.
Saídas por conflitos e decisões profissionais difíceis
Jay Pharoah, que enfrentou dificuldades ao se encaixar nos papéis tradicionais do programa, explicou que seu desligamento ocorreu após sentir que não era mais valorizado. Ele buscava desenvolver sua carreira de forma mais autêntica, longe das imposições do estúdio.
Por outro lado, Chris Rock revelou que saiu porque desejava integrar um ambiente mais diverso e menos estereotipado, percebendo que o cenário de SNL ainda era predominantemente branco na época, um aspecto que também influenciou sua saída.
Casos de dispensa por resultados e mudanças na direção
Robert Downey Jr., contratado para atrair novos públicos, foi dispensado após as baixas taxas de audiência. Ele admitiu que não tinha perfil para o estilo do show, reconhecendo que a rotina de improvisos e sketches rápidas não combinava com seu estilo de atuação.
Já Sarah Silverman, que quase foi demitida logo no começo, explicou que seu afastamento ocorreu porque percebeu que aquele tipo de humor não era compatível com ela e que não tinha feito um bom trabalho na sua temporada inicial.
Impacto e reflexões finais
Alguns ex-membros, como Amy Poehler e Kristen Wiig, deixaram o programa para buscar novos projetos e focar em suas carreiras. Outros, como Norm Macdonald e Michael Che, enfrentaram conflitos internos que culminaram na saída, refletindo as dificuldades de manter uma trajetória de sucesso em um ambiente tão competitivo.
Se você pudesse escolher um ex-integrante do elenco do SNL para ficar para sempre, quem seria? Compartilhe sua opinião nos comentários! Esses relatos reais mostram que, por trás das câmeras, a rotina do programa é cheia de desafios, conflitos e escolhas difíceis que moldaram a carreira de muitos nomes consagrados do humor.


