O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou nesta quinta-feira (13) a ampliação dos critérios para o auxílio às empresas afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Entre as mudanças, a mais significativa foi a redução do percentual mínimo de faturamento vinculado às vendas atingidas pelas sobretaxas, que passou de 5% para 1%, possibilitando maior acesso ao benefício.
Alterações nas condições para o auxílio
Segundo apurou o g1, empresários vinham pressionando por essa mudança, alegando que o critério anterior dificultava o acesso de empresas igualmente afetadas pela sobretaxa. A nova regra deve facilitar a inclusão de empresas de diferentes setores na política de auxílio governamental.
De acordo com o documento divulgado pelo CMN, a mudança visa impulsionar o suporte a uma quantidade maior de empresas que sofreram impacto direto das tarifas, promovendo maior equidade na distribuição de recursos públicos.
Contexto e impacto econômico
As tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos têm causado preocupação entre setores exportadores brasileiros, especialmente aqueles dependentes de mercados internacionais. A ampliação do critério busca mitigar os efeitos negativos dessas medidas sobre as empresas nacionais.
Especialistas avaliam que a mudança deve ampliar a participação de empresas afetadas pelo tarifamento, contribuindo para a estabilidade do setor exportador e para a preservação de empregos.
Próximos passos
O governo afirmou que irá divulgar detalhes operacionais e critérios específicos para a implementação da nova regra nos próximos dias. Entidades empresariais e associações de setor comemoram a decisão, considerando-a um avanço na política de apoio às empresas brasileiras.

