Brasil, 12 de novembro de 2025
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Presidente do Flamengo critica gramado sintético no futebol

Luiz Eduardo Baptista, o Bap, defende que apenas equipes com grama natural devem jogar na Série A do Campeonato Brasileiro.

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, gerou polêmica recentemente ao questionar a utilização de gramados sintéticos por algumas equipes do futebol brasileiro. Em uma entrevista ao site Poder 360, ele afirmou que clubes que não utilizam grama natural não deveriam participar da primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Declarações de Bap sobre o tema

Durante a entrevista, Bap deixou claro sua posição sobre a relevância do tipo de gramado utilizado nas competições. “Falam: ‘ah, mas é muito mais caro…’ Se você não tem condição de praticar o futebol em campo de grama (natural), talvez você não possa disputar a Série A do Campeonato Brasileiro”, argumentou o dirigente. Para ele, o uso de gramados sintéticos compromete a qualidade do jogo e a performance dos atletas.

“Alguns clubes brasileiros implementaram o gramado sintético para economizar. O futebol, nas 5 maiores ligas do mundo, é praticado em grama natural. Quando você tem um gramado de plástico, você cria uma iniquidade. A bola fica diferente, o ritmo muda, o impacto nos atletas é outro”, acrescentou Bap.

Conflito entre Flamengo e Palmeiras

Essas declarações ocorrem em um contexto de rivalidade crescente entre Flamengo e Palmeiras. Ambas as equipes não estão apenas na disputa pela liderança do Campeonato Brasileiro, mas também se enfrentarão na grande final da Libertadores no dia 29 de novembro. A tensão entre os clubes tem aumentado nas últimas semanas, e as reclamações sobre o gramado sintético são parte dessa troca de farpas.

No início da semana, o Flamengo divulgou um comunicado sobre “Fair Play Financeiro”, que incluía um pedido para a proibição do gramado sintético em competições profissionais de futebol brasileiro. A discussão sobre o tema causou reações não apenas no Flamengo, mas também em clubes como o Palmeiras, Atlético Mineiro e Botafogo, que atualmente utilizam gramados sintéticos em seus estádios.

A crescente adesão ao gramado sintético

É importante destacar que, segundo as informações divulgadas, o uso de gramado sintético tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre clubes brasileiros. Além do Palmeiras, que se vê no centro da polêmica, o Atlético Mineiro e o Botafogo são outros exemplos de times da primeira divisão que utilizam essa tecnologia. E a situação pode se expandir ainda mais: o Athletico Paranaense, que possui experiência em gestão de estádios com gramado sintético, está atualmente em posição favorável para retornar à elite do futebol em 2026.

Outro clube que considera a possibilidade de investir em gramado sintético é o Vasco, que planeja realizar reformas no seu estádio, São Januário. Apesar de não ter divulgado informações oficiais sobre a troca do gramado natural para o sintético, a ideia está sendo discutida pela diretoria do clube.

Perspectivas para o futuro do futebol no Brasil

As declarações de Bap levantam um debate importante sobre as condições de jogo nas competições mais relevantes do Brasil. Enquanto alguns dirigentes defendem a manutenção de gramados naturais como um padrão necessário para a qualidade do jogo, outros clubes optam pelo gramado sintético como uma solução viável economicamente.

Com a crescente popularidade do gramado sintético, surge a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a viabilidade financeira e a qualidade do futebol profissional no país. A discussão sobre a proibição do gramado sintético certamente continuará a ser um tema quente no cenário esportivo brasileiro nos próximos meses. Estará o futebol nacional pronto para enfrentar essa mudança? A resposta pode moldar as próximas gerações do esporte.

Por enquanto, a rivalidade entre Flamengo e Palmeiras promete esquentar ainda mais, trazendo à tona questões que vão além do campo — refletindo o que o público espera do espetáculo futebolístico brasileiro.

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