Brasil, 12 de novembro de 2025
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Galípolo critica a poupança como “Robin Hood às avessas”

Presidente do Banco Central destaca o impacto da desinformação na escolha pela poupança e a mudança no cenário de investimentos no Brasil

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (12) que a poupança funciona como um “Robin Hood às avessas” durante evento no Fórum de Investimentos 2026, em São Paulo. Segundo ele, a preferência pela caderneta de poupança é motivada pela falta de informação financeira, principalmente entre pessoas de menor renda.

Desinformação e impacto na economia

Galípolo explicou que muitas pessoas investem na poupança por não terem acesso a alternativas mais rentáveis, o que subremuneram esses poupadores em relação à taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano. “A poupança é um produto apoiado na desinformação, um Robin Hood às avessas”, afirmou. “Quem guarda dinheiro na poupança não tem acesso às melhores opções e acaba sendo prejudicado.”

Transformações no acesso ao mercado financeiro

O presidente do BC destacou que a redução do uso da poupança representa uma mudança estrutural, resultado do maior acesso à informação e à educação financeira. Segundo ele, a revolução digital e o avanço na oferta de produtos financeiros têm facilitado a busca por alternativas mais rentáveis.

“Hoje é muito mais fácil pesquisar e encontrar opções de investimento. As ofertas de produtos mais variados estão ao alcance de uma simples pesquisa”, comentou Galípolo.

Postura do Banco Central e cenário de juros

Galípolo reforçou que o Comitê de Política Monetária (Copom) não pretende passar sinais ou conduzir o mercado de forma artificial. Ele afirmou que a atuação do órgão tem sido de reconhecer as incertezas atuais e manter a taxa Selic em 15%, decisão tomada na semana passada, com a perspectiva de prolongar esse patamar.

“O Copom apenas reconhece a realidade de um cenário de bastante incerteza, sem intenções de sinalizar ou influenciar a direção do mercado”, explicou.

Perspectivas para o futuro da política monetária

De acordo com Galípolo, a manutenção da taxa Selic em nível elevado visa dar estabilidade à economia diante de um cenário mundial de volatilidade. Ele também enfatizou que a mudança no perfil de investimentos deve continuar à medida que a população ganha mais conhecimento e acesso às informações financeiras.

Para saber mais, acesse a reportagem completa no site do Globo.

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