Brasil, 12 de novembro de 2025
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Celebração do 50º aniversário da Independência de Angola no Vaticano

Na Basílica de Santa Cruz em Jerusalém, evento marcou meio século de liberdade angolana com uma missa especial.

No dia 11 de novembro de 2025, a história foi celebrada de maneira significativa na Basílica de Santa Cruz em Jerusalém. Dom Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados do Vaticano, presidiu a missa em comemoração ao 50º aniversário da Independência de Angola, evento que foi organizado pela Embaixada de Angola junto da Santa Sé. Esta celebração não apenas marcou um momento de grande importância para a nação angolana, mas também convidou os presentes a refletirem sobre a construção de um “homem novo” no país.

Comemoração em meio à gratidão e fé

A missa, que ocorreu nas dependências da histórica basílica romana, foi um momento de profunda reflexão e gratidão. Na sua homilia, Dom Gallagher sublinhou que a ocasião não era apenas uma celebração do evento histórico, mas também uma homenagem àqueles que perderam suas vidas pela independência e aos que continuam a servir o país com dedicação. O prelado ressaltou a importância de honrar o passado e construir um futuro melhor, frase que ecoou ao lembrar da visita do Papa Bento XVI a Angola em 2009, onde a paz e a igualdade foram temas centrais.

A mensagem de esperança e justiça

O Secretário do Vaticano não hesitou em mencionar os desafios que Angola ainda enfrenta. “Muitos ainda sofrem com a pobreza e carecem de justiça”, afirmou, encorajando todos a se unirem na construção de um futuro mais justo e solidário. Em um momento particularmente tocante, ele fez referência a Nossa Senhora da Muxima e a São Martinho de Tours, que é celebrado no mesmo dia, pedindo suas bênçãos para ajudar a manter viva a chama da esperança no coração do povo angolano.

Um evento multicultural

A missa atraiu a presença de numerosos diplomatas, líderes religiosos e amigos de Angola, que participaram ativamente da celebração. A atmosfera foi animada por tâmboras e cânticos em diversas línguas angolanas, proporcionando uma experiência rica que refletiu a diversidade e a vibrante cultura do país. Sacerdotes, em sua maioria angolanos, concelebraram e trouxeram um calor humano e familiar ao evento.

A importância das relações entre a Santa Sé e Angola

Ao final da missa, o Embaixador de Angola junto à Santa Sé, Carlos Alberto Saraiva de Carvalho Fonseca, fez um discurso que ressaltou as boas relações entre o Vaticano e Angola. Ele expressou gratidão pela colaboração contínua e mencionou a condecoração póstuma ao Papa Paulo VI por seu valoroso contribuo à causa da independência. Este gesto simboliza o reconhecimento da Santa Sé como um parceiro importante na luta pela liberdade angolana.

Encerramento com música e união

O evento foi concluído com um refresco onde os presentes levantaram suas vozes em uníssono ao som do Hino do Vaticano e do Hino Nacional de Angola, criando um ambiente de celebração e solidariedade. A união dos angolanos ali presentes demonstrou um forte senso de identidade e orgulho nacional, características essenciais para a continuidade do progresso e desenvolvimento do país.

Este dia marcado pela celebração e reflexão em Jerusalém não só honrou os que lutaram pela liberdade, mas também reforçou a importância da colaboração e da esperança na construção de um futuro melhor para Angola.

As palavras de Dom Gallagher ressoaram como um chamado à ação: “o mal não prevalecerá”. Uma mensagem poderosa e inspiradora que ecoa não apenas em Angola, mas para todos que acreditam na força da unidade e na busca incessante por justiça e paz.

Para mais detalhes sobre essa celebração impactante, você pode acessar o link aqui.

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