Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Governador do Pará pede criação de órgão da ONU para a Amazônia

Helder Barbalho solicita ao secretário-geral da ONU a formação de um novo órgão voltado à proteção da Amazônia.

O governador do Pará, Helder Barbalho, fará um importante apelo nesta sexta-feira ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Durante uma reunião prevista para o início da noite, após o encerramento da Cúpula do Clima, Barbalho proponha a criação de um novo órgão da ONU dedicado exclusivamente à Amazônia, com a intenção de estabelecer sua sede em Belém.

Proposta inspirada na ONU África

A proposta do governador é inspirada na estrutura da ONU África, que se dedica a endereçar questões relevantes para o continente africano. Segundo Barbalho, essa iniciativa surge como um passo necessário para garantir que a Amazônia receba a atenção e os recursos que merece, especialmente em um momento em que as questões climáticas tornam-se cada vez mais urgentes.

“A criação deste órgão representaria uma forma de perpetuar o legado da COP30, que terá seu início oficial na próxima segunda-feira. É um ideal que integraria ações locais sustentáveis ao cenário global, promovendo a proteção e a valorização da Amazônia”, afirmou o governador.

Encontro com líderes globais

O encontro entre Barbalho e Guterres contará também com a presença da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e do prefeito de Belém, Igor Normando. A participação de líderes das duas cidades reflete a essência do que a COP30 tenta alcançar: parcerias internacionais para promover a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas.

Impacto da COP30 na preservação da Amazônia

A Conferência das Partes (COP) é um evento crucial no calendário das Nações Unidas, reunindo países para discutir e implementar ações efetivas contra as mudanças climáticas. A COP30 promete ser um marco importante, e Barbalho vê a criação do novo órgão como uma extensão das discussões que ocorrerão durante o evento.

“Precisamos de um espaço onde a proteção da Amazônia possa ser discutida de forma integrada, com uma perspectiva global que respeite as particularidades locais”, acrescentou o governador do Pará. A criação deste novo órgão pode ser vista como uma resposta concreta às ameaças que a região Amazônica enfrenta, através de um mecanismo que possibilite a implementação de políticas públicas mais efetivas.

A urgência da ação global

O impacto das mudanças climáticas na Amazônia não é apenas uma preocupação local, mas uma questão que afeta o clima do planeta. A Amazônia é muitas vezes chamada de “pulmão do mundo” devido à sua capacidade de gerar oxigênio e absorver carbono. Portanto, a criação de um órgão especializado poderia facilitar a coordenação de esforços entre diferentes países e organizações em prol da proteção desse bioma.

Além disso, a proposta de Barbalho destaca a necessidade de um investimento real em pesquisa, desenvolvimento e ações concretas para garantir que as comunidades locais sejam parte ativa na defesa de sua própria região. Inspirando-se nas melhores práticas de outros órgãos das Nações Unidas, Barbalho pretende estabelecer uma referência que ajude a moldar o futuro da Amazônia, que é vital para a saúde do planeta.

Considerações finais

Com o avanço das discussões e a preparação para a COP30, o pedido do governador do Pará é um sinal de esperança e determinação em buscar alternativas sustentáveis e eficazes para a preservação da Amazônia. A criação deste novo órgão pode abrir portas para uma nova era de colaboração internacional e de ações voltadas à conservação, educando e envolvendo comunidades locais, além de garantir que a Amazônia continue a desempenhar seu papel essencial no equilíbrio ecológico do planeta.

O que acontecerá a partir deste pedido de Helder Barbalho será observado com muito interesse por ativistas, ambientalistas e líderes políticos em todo o mundo. Um passo à frente na luta pela proteção da Amazônia pode ser exatamente o que o planeta precisa em tempos de crise climática.

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