Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Shein inaugura loja em Paris sob críticas e multas por má qualidade

A expansão da varejista chinesa Shein em Paris gera polêmica devido às acusações de venda de produtos perigosos e às multas milionárias na França

Na quarta-feira (5), a imprensa francesa destacou a inauguração da primeira loja física da Shein, em Paris, no centro comercial BHV. A abertura ocorre em meio a debates sobre a reputação da empresa, que já recebeu na França multas que totalizam € 191 milhões neste ano, por vender produtos considerados de má qualidade, perigosos e ilegais.

Controvérsias e penalidades na França

De acordo com reportagens do jornal conservador Le Figaro, a França se encontra impotente diante do que chama de “tsunami chinês” em relação às importações de produtos de baixa qualidade. A Shein, que conquistou grande expansão global, enfrenta críticas constantes pela sua política de produtos de origem duvidosa e pela ausência de fiscalização rigorosa.

A empresa também está sob fogo por vender bonecas sexuais que lembram crianças, o que levou a protestos e a uma crescente preocupação da sociedade francesa com os limites éticos e legais da comercialização de certos itens. Segundo fontes oficiais, já foram aplicadas três multas à empresa neste ano, totalizando € 191 milhões, por violações de normas de segurança e de comercialização.

Reação pública e desafios do mercado

Especialistas alertam que a presença da gigante chinesa no mercado francês reforça um cenário de competição acirrada, marcada por acusações de práticas comerciais duvidosas. “Apesar de sua popularidade entre consumidores jovens, a Shein precisa enfrentar os critérios de segurança e responsabilidade”, afirma Jean-Luc Martin, especialista em direito do consumo na França.

Impacto na reputação e futuros passos

O impacto da inauguração na reputação da marca coloca em xeque sua estratégia de expansão internacional. Ainda que a loja seja um marco para a empresa, os desafios regulatórios e a pressão social podem exigir mudanças na condução das suas operações na Europa.

Perspectivas para o mercado europeu

Analistas apontam que a maior fiscalização e o reforço das leis de proteção ao consumidor na França podem limitar a atuação de empresas internacionais que, como a Shein, enfrentam críticas por práticas de baixo custo e de riscos à segurança. Segundo estudo divulgado pelo Parlamento Europeu, o aumento da fiscalização deve continuar, buscando proteger os consumidores e garantir a ética no mercado.

A operação da Shein na França demonstra os desafios atuais de integração de novos players globais, especialmente aqueles com práticas controversas, no mercado europeu cada vez mais regulado e consciente.

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