Na última terça-feira, o quarterback seis vezes campeão do Super Bowl e atual comentarista da Fox Sports fez uma declaração de um investidor de uma empresa relacionada à biotecnologia, confirmando que seu novo animal de estimação, Junie, é um clone de seu antigo cachorro, Lua, que faleceu recentemente. Essa revelação ocorre no mesmo dia em que a Colossal Biosciences, uma start-up de biotecnologia voltada para a clonagem de animais e a preservação de espécies, anunciou a aquisição de outra empresa do setor, a Viagen Pets and Equine.
A evolução da clonagem de animais
A Colossal Biosciences, que é avaliada em cerca de 10 bilhões de dólares, concentra seus esforços em tecnologias que visam “consertar” a extinção, tendo como missão a conservação de espécies ameaçadas. A aquisição da Viagen Pets marca o primeiro grande passo da empresa nesse segmento específico.
Brady, enquanto falava sobre suas motivações para trabalhar com a Colossal, destacou o amor que sente por seus animais: “Eu amo meus animais. Eles significam o mundo para mim e minha família. Alguns anos atrás, trabalhei com a Colossal e aproveitei sua tecnologia de clonagem não invasiva por meio de uma simples coleta de sangue de nossa velha cadela antes de sua morte”, afirmou em uma declaração emitida pela empresa.
A história de Lua e Junie
Lua, uma mistura de pit bull que foi adotada por Brady e sua ex-esposa, Gisele Bündchen, faleceu em dezembro de 2023. Com a separação do casal em 2022, a jornada de Lua ao lado de Brady foi um símbolo do carinho e dedicação que o atleta sempre teve por seus pets. A perda de um animal de estimação pode ser devastadora, e a decisão de cloná-lo apresenta uma abordagem intrigante sobre como a tecnologia pode ajudar a sanar a dor da ausência.
A controvérsia em torno da clonagem
A clonagem de animais não é um tema sem controvérsia. Em 2024, a Colossal declarou que havia utilizado técnicas de clonagem e edição genética para gerar três filhotes de lobo-dire (Canis dirus), uma espécie que se acredita ter sido extinta. Esse anúncio foi recebido com ceticismo por organizações como a União Internacional para Conservação da Natureza, que questionaram a legitimidade dos resultados apresentados pela empresa.
Impacto da tecnologia na vida animal
A clonagem envolvendo animais de estimação, como no caso de Brady, traz à tona debates éticos relevantes sobre o uso da biotecnologia. Algumas pessoas veem este avanço como uma solução inovadora para a perda de animais de estimação, enquanto outras argumentam sobre questões morais e a qualidade de vida dos clones. A ideia de reviver um animal querido pode ser atraente, mas também levanta perguntas sobre a singularidade de cada ser vivo.
Ao se tornar um investidor na Colossal Biosciences, Brady não é apenas um atleta de sucesso, mas também um defensor das inovações que podem influenciar nossas vidas e a relação que temos com os seres vivos. Esta narrativa não é apenas sobre a clonagem de um cachorro, mas é um reflexo de como tecnologias emergentes estão começando a moldar as possibilidades para o futuro.
Em resumo, a história de Tom Brady e seu novo cachorro, Junie, representa um momento fascinante na interseção entre tecnologia e amor pelos animais. Para muitos, a perda de um animal de estimação é uma dor profunda, e a clonagem pode ser uma forma de navegar por essa dor de um jeito inédito e, talvez, terapêutico. À medida que a tecnologia avança, questões de ética e impacto emocional continuarão a ser discutidas, moldando a forma como vemos a vida e a morte de nossos amados animais de estimação.
