Nesta semana, diversas corporações de grande porte divulgaram demissões em larga escala, incluindo Amazon, que começou a maior redução de suas vagas na história, eliminando cerca de 14 mil empregos nesta terça-feira. Esses cortes se somam a uma crescente tendência de demissões que já vinha se consolidando desde o início de 2025, conforme dados compartilhados com a CBS News.
Demissões aumentam desde o início do ano
De acordo com informações oficiais, entre janeiro e setembro de 2025, aproximadamente 950 mil empregos foram extintos, o maior número desde 2020, quando a pandemia provocou a eliminação de 2 milhões de postos de trabalho até setembro daquele ano. Essas estatísticas demonstram que o fenômeno das demissões em massa está ocorrendo mesmo antes do recente anúncio de layoffs de grandes empresas.
Reações e opiniões na internet sobre o momento econômico
Nas redes sociais, internautas compartilham opiniões variadas sobre a situação econômica e o impacto das demissões. Alguns questionam: “Se cortarmos todos os empregos para aumentar as margens de lucro este ano, quem terá dinheiro para comprar seus produtos no próximo?”. Outros apontam para uma percepção de crise: “O maior número de demissões desde o governo Trump. Cada presidente republicano que tivemos teve impacto negativo na economia”.
Reações políticas e desigualdade econômica
Políticos também se posicionam sobre o tema. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, comentou: “A economia tem enfrentado dificuldades há décadas por conta da desigualdade de riqueza, e está prestes a colapsar, pois nosso sistema tem privilegiado corporações e bilionários”.
Impacto na sociedade e próximos passos
Especialistas alertam que o mercado de trabalho está passando por uma fase de instabilidade, com o risco de aprofundar desigualdades sociais e econômicas. Há quem questione os efeitos a longo prazo: “Quem vai comprar, se as pessoas não tiverem emprego?”.
Conforme os dados revelados, as demissões em setores como tecnologia, varejo e indústria continuam a impactar a rotina de milhões de trabalhadores. Para quem foi afetado, a crise representa uma fase de incerteza, além de uma preocupação crescente sobre o futuro da economia brasileira e global.
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