Brasil, 1 de outubro de 2025
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Pesquisadores de IA deixam as big techs para liderar startup focada em descoberta científica

Pesquisadores de elite trocam gigantes da tecnologia para impulsionar inovação na nova startup do Vale do Silício, com foco em aplicações científicas

Nos últimos meses, mais de 20 pesquisadores renomados trocaram empregos em empresas como Meta, OpenAI e Google DeepMind para ingressar na startup Periodic Labs, no Vale do Silício. A iniciativa busca desenvolver inteligência artificial voltada a acelerar descobertas em física, química e outras áreas científicas, diferenciando-se dos grandes laboratórios que perseguem metas como superinteligência.

De gigantes da IA a startup inovadora

Entre os profissionais que mudaram de ares está Rishabh Agarwal, que foi convidado pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a integrar um novo laboratório de IA da empresa, com foco na construção de uma “superinteligência”. Embora Agarwal fosse funcionário da Meta, ele optou por não aceitar a oferta milionária e partiu para a Periodic Labs, uma startup criada por ex-pesquisadores dessas gigantes da tecnologia, como Liam Fedus e Ekin Dogus Cubuk.

Fedus, um dos fundadores, fez parte da equipe responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT, em 2022. Ele saiu da OpenAI em março para cofundar a Periodic Labs, que já garantiu mais de US$ 300 milhões em financiamento de investidores como a a16z, fundo de capital de risco. A startup tem como objetivo criar uma inteligência artificial capaz de aprender com experimentos físicos no mundo real, além de analisar grandes volumes de dados científicos.

Foco na ciência e inovação

A proposta da Periodic Labs difere das metas tradicionais da IA, que buscam, por exemplo, alcançar a inteligência artificial geral (AGI) ou a superinteligência. Segundo Fedus, a tecnologia deve acelerar a ciência, ajudando a conduzir experimentos físicos em escala massiva por robôs especializados, além de interpretar e gerar novos conhecimentos.

Ao falar sobre o diferencial do projeto, Fedus afirmou: “O principal objetivo da IA não é automatizar o trabalho de escritório, mas acelerar a ciência”. A equipe planeja estabelecer um centro de pesquisa em Menlo Park, Califórnia, onde robôs físicos realizarão experimentos científicos, combinando aprendizado de máquina com experimentos práticos.

Perspectivas e impacto

A iniciativa busca transformar a forma como descobertas científicas acontecem, permitindo que a IA conduza experimentos de forma autônoma e eficiente. Isso pode acelerar avanços em áreas como novos materiais, medicamentos e fontes de energia, além de diminuir o tempo necessário para alcançar novas descobertas.

Especialistas avaliam a estratégia como uma mudança de paradigma no setor, que tende a unir inovação tecnológica com pesquisa científica de ponta. A expectativa é que, com o investimento e talento acumulados, a Periodic Labs se torne uma referência global na integração entre inteligência artificial e ciência experimental.

Mais informações sobre essa tendência e os desafios da nova geração de IA podem ser acessadas na nossa newsletter.

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