No início da semana, um crime chocado a comunidade universitária em Teresina. Um assaltante armado adentrou a lanchonete de Assis Silva, que está em funcionamento há 35 anos no campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e roubou o colar de ouro que ele usava. O assalto, que ocorreu na noite de segunda-feira (15), foi capturado pelas câmeras de segurança do estabelecimento e já está sendo investigado pelas autoridades.
O assalto e o clima de insegurança
De acordo com o relato de Assis, o incidente aconteceu por volta das 21h, quando a lanchonete estava vazia. O criminoso entrou no local, anunciou o assalto e exigiu o colar de ouro que Assis estava usando, uma joia que ele costumava esconder por baixo da camisa. “Acho que ele já sabia do que se tratava, veio só buscar mesmo”, afirmou o comerciante, ressaltando a possibilidade de que o assaltante já tenha monitorado sua rotina.
Assis não esperava passar por uma experiência como essa, especialmente dentro do campus universitário. “Tanto dentro da UFPI quanto fora, esta foi a primeira vez na vida que eu fui assaltado”, disse ele. Após o crime, Assis imediatamente procurou a equipe de segurança da universidade, mas as câmeras do campus não registraram a ação, apenas as do próprio estabelecimento, que se mostram vitais para a investigação.
Resposta da UFPI ao incidente
A Universidade Federal do Piauí divulgou uma nota lamentando o ocorrido e confirmando que está colaborando com a Polícia Civil para apurar os fatos. Após o assalto ser reportado, uma equipe da vigilância da faculdade mobilizou um moto ronda para tentar localizar o suspeito, mas até o momento, não tiveram sucesso.
A UFPI também destacou que está oferecendo suporte à vítima e ressaltou a importância da segurança dentro do campus. Assis, por sua vez, afirmou que continuará sua rotina normalmente, mesmo após a experiência traumática. “Agora é se prevenir”, disse ele, a fim de reforçar sua atenção e segurança.
Impacto na comunidade universitária
O assalto gerou comoção entre estudantes e funcionários da UFPI, levantando debates sobre a segurança no campus. Em tempos onde a violência é uma preocupação constante, a ocorrência de crimes em instituições de ensino prescreve uma reflexão sobre a necessidade de providências mais eficazes para proteger tanto alunos quanto funcionários.
O caso de Assis não é isolado. Cada vez mais, crimes como este refletem um aumento na insegurança que afeta diversas áreas, incluindo ambientes considerados seguros, como universidades. A comunidade universitária, composta por alunos, professores e funcionários, expressa a necessidade de uma segurança mais robusta durante e fora de horários letivos.
Cadastro e acompanhamento do caso
As investigações do assalto estão sob responsabilidade da Polícia Civil, que já registrou o boletim de ocorrência feito por Assis. O comerciante mencionou que pretende acompanhar de perto o andamento da investigação, na esperança de que o assaltante seja encontrado e responsabilizado pelo crime. “É preciso que as pessoas sintam que estão seguras novamente”, destacou.
Embora o assalto seja uma situação angustiante, há uma forte expectativa de que as autoridades e a universidade se unam para encontrar soluções que garantam a proteção de todos. A segurança no ambiente universitário deve ser revigorada para que tragédias como essa possam ser evitadas no futuro.
Reflexões sobre a segurança nas universidades
A segurança nas universidades é um assunto que deve ser discutido e abordado constantemente por mantenedores, autoridades locais e a comunidade acadêmica. O caso de Assis Silva ressalta a importância da vigilância em locais que até então eram considerados seguros. Medidas adicionais e uma comunicação mais eficaz entre a instituição de ensino e os alunos podem fazer a diferença na construção de um ambiente mais seguro.
Enquanto isso, a história de Assis nos lembra que a convivência pacífica e tranquila em um campus universitário não deve ser subestimada e que a segurança de todos é uma prioridade que deve ser constantemente avaliada e melhorada.