Brasil, 17 de setembro de 2025
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Argentina registra queda na economia no segundo trimestre antes das eleições

A economia argentina encolheu 0,1% no segundo trimestre, em meio a desafios fiscais e políticos, impactando optimismos pré-eleições legislativas

A economia da Argentina caiu 0,1% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano, conforme dados oficiais divulgados nesta quinta-feira, enquanto se aproxima a crucial eleição legislativa de meio de mandato no próximo mês. Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), esse resultado interrompe uma sequência de leves avanços e revela dificuldades na recuperação econômica do país.

Impactos da desaceleração econômica na Argentina

O resultado do PIB indica uma desaceleração diante de desafios econômicos persistentes, como alta inflação, dificuldades fiscais e instabilidade cambial. O desempenho negativo ocorre em um contexto de incertezas políticas, já que o presidente Javier Milei enfrenta resultados eleitorais ruins, após a derrota de seu partido em uma votação provincial em Buenos Aires, complicando suas perspectivas para o pleito nacional de outubro.

Dados econômicos e projeções futuras

De acordo com a estimativa mediana dos economistas consultados pela Bloomberg, a expectativa era de crescimento de 0,1%, justamente o contrário do resultado real. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a economia cresceu 6,3%, porém abaixo dos 6,5% projetados inicialmente. Exportações, consumo no varejo e investimentos em capital tiveram baixa, enquanto importações também caíram, e o consumo do governo apresentou leve aumento.

Fatores que influenciaram a retração econômica

Especialistas apontam que a queda na atividade está em consonância com a retração no consumo, agravada pela diminuição dos salários ajustados pela inflação, que atingiram números negativos no início do ano. Além disso, o desemprego no primeiro trimestre atingiu o maior nível em quase quatro anos. Os dados de desemprego do segundo trimestre serão divulgados na próxima quinta-feira, podendo confirmar a tendência de fragilidade do mercado de trabalho.

Perspectivas de curto prazo

Analistas econômicos esperam uma nova contração em julho e agosto, devido às medidas do banco central que provocaram escassez de liquidez e elevaram as taxas de juros reais à casa dos dois dígitos. A previsão de crescimento para o ano foi revisada de 5% para 4,4%, refletindo o cenário de dificuldades para a economia local.

Reflexos políticos e econômicos

O fraco desempenho econômico colabora para a deterioração do cenário político de Milei, que busca consolidar seu apoio antes do pleito. O resultado negativo reforça as dificuldades enfrentadas pelo governo, que tenta equilibrar inflação, déficit fiscal e instabilidade cambial em um momento de alta tensão política. Os próximos meses serão decisivos para o futuro econômico e político do país, que busca recuperação após anos de crise e instabilidade.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa.

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