Brasil, 22 de julho de 2025
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Igreja se prepara para a COP 30 com foco na ecologia integral

A Igreja destaca a importância de cuidar da Terra e se prepara para a COP 30 em Belém com propostas para justiça socioambiental.

A temática ambiental ganha cada vez mais destaque nas discussões globais, especialmente com a proximidade da COP 30, que será realizada em Belém. A preocupação com a crise climática e seus impactos é central para a Igreja, conforme expressa Dom Roberto Francisco Ferreira Paz, Bispo de Campos. O chamado à união e à responsabilidade na conservação da Terra se torna uma missão profundamente humana e fraterna, que transcende as tradições religiosas e abrange toda a humanidade.

A importância da mensagem da Igreja diante da crise climática

Dom Roberto inicia seu discurso reconhecendo que a Igreja acompanha as alegrias e esperanças da humanidade, mas também se preocupa com os desafios que nossos dias impõem, especialmente a crise climática. Esta preocupação, que já é manifestada em documentos como a encíclica Laudato Si’, reforça a necessidade urgente de ações concretas para enfrentá-la.

A COP 30, que se aproxima, é vista como uma oportunidade fundamental para que as pastorais da ecologia integral, movimentos sociais e organizações ambientais contribuam com propostas e iniciativas que promovam uma justiça socioambiental eficaz. O evento representa um momento de diálogo e reflexão sobre como podemos agir para proteger nossa Casa Comum.

Preparativos para a COP 30 em Belém

Para a COP 30, as diversas iniciativas que estão sendo organizadas visam estabelecer um canal eficiente para as contribuições de todos os setores da sociedade. As Pré-Cops foram criadas para consolidar ideias que possam ser transformadas em ações concretas durante a conferência. Essas propostas precisam ser inspiradas em princípios que vão além da mera aplicação de tecnologias; é necessário um choque de consciência que nos leve a flexibilizar o modelo econômico vigente.

Alternativas sustentáveis e o combate às falsas soluções

Dom Roberto alerta para as “falsas soluções” que muitas vezes surgem como alternativas simplificadas aos problemas climáticos, porém não conseguem promover as mudanças estruturais necessárias. Ele enfatiza a urgência de uma nova economia circular, que seja preservacionista e sustentável. A adoção de um estilo de vida diferente, que valorize a simplicidade e a sobriedade, é fundamental para que possamos realmente fazer a diferença na luta pela ecologia.

A conexão entre cuidados com a Terra e a dignidade humana

Outro ponto destacado por Dom Roberto é a conexão entre a proteção da Terra e a dignidade das pessoas. Ele frisa que devemos respeitar a soberania dos povos e valorizar seus territórios, sempre assegurando que a centralidade da vida e dos Direitos da Criação estejam em primeiro plano. Esta visão holística da ecologia, conforme apresentada na Laudato Si’, propõe um laço entre o grito da Terra e o grito dos pobres, reconhecendo que a cura da Terra está intrinsicamente ligada à cura das pessoas e criaturas.

A conversão ecológica como necessidade urgente

Por meio de sua mensagem, o Bispo de Campos apresenta a conversão ecológica como uma necessidade coletiva. Não se trata apenas de reduzir a pegada ecológica, mas de uma transformação cultural que promova um novo modo de viver. A sobriedade feliz, proposta pelo Papa Francisco, é uma forma de reassumir o compromisso com o planeta e garantir um futuro mais saudável e justo para todos.

A união entre ciência e espiritualidade

Por fim, Dom Roberto ressalta a importância de unir as ciências às tradições espirituais, afirmando que essa conexão é essencial para criar um novo modo de habitar o mundo. A Declaração de Veneza, que dialoga com a Carta da Terra, é um exemplo dessa reverência espiritual que valoriza a gratidão e o cuidado com a Criação. Essa mudança nos convida a perceber a interdependência entre todas as formas de vida, pois somos, como dizia o Bispo, “Terra e pó de estrelas, cidadãos da Natureza e do Céu”.

A convocação final é clara: “Salvemos a Terra, pois não só é nossa Casa Comum, mas é a nossa missão profundamente humana e fraterna cuidar dela”. Uma mensagem potente que deve ecoar não apenas durante a COP 30, mas em nossas ações diárias, sempre buscando um mundo mais justo e sustentável.

Para mais informações sobre as atividades relacionadas à COP 30 e as contribuições da Igreja, acesse o link da fonte.

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