A Coca-Cola divulgou nesta terça-feira, 22 de julho, que lançará uma versão do seu refrigerante adoçada com açúcar de cana cultivado nos Estados Unidos. O anúncio foi feito no relatório de resultados trimestrais da empresa, que confirmou a novidade, prevista para o outono boreal.
Crescimento por inovação e influência política
Segundo o comunicado oficial, a iniciativa faz parte da estratégia de inovação da companhia e visa ampliar seu portfólio de produtos com ingredientes mais tradicionais. A decisão ocorre após o ex-presidente Donald Trump afirmar, na semana passada, que teria conversado com a Coca-Cola sobre a substituição do xarope de milho por açúcar de verdade nos refrigerantes vendidos nos EUA.
“Tenho falado com a Coca-Cola sobre o uso de açúcar de cana de verdade nos EUA, e eles concordaram em fazer isso. Vai ser um ótimo movimento — vocês verão. É simplesmente melhor!”, afirmou Trump na rede social Truth Social.
Cambio na fórmula e mercado diferenciado
Atualmente, a Coca-Cola tradicionalmente utiliza xarope de milho com alta concentração de frutose nos Estados Unidos, enquanto países como México e Europa adotam o versão adoçada com açúcar de cana, que apresenta um sabor distinto e uma legião de seguidores, especialmente entre consumidores que preferem uma fórmula mais próxima ao padrão original.
A nova versão com açúcar de cana deverá complementar o portfólio da marca nos EUA, oferecendo mais opções aos consumidores e fortalecendo o engajamento da companhia com o público. A empresa, no entanto, não confirmou se essa versão substituirá a fórmula tradicional ou se será uma edição limitada, nem divulgou imagens ou detalhes de embalagem.
Perspectivas futuras e impacto no mercado
O lançamento reforça o esforço da Coca-Cola de atender às preferências de diferentes mercados e de adaptar seus produtos às exigências do consumidor e às pressões políticas. A estratégia também pode impactar a competitividade da marca frente às preferências por ingredientes mais naturais e tradicionais.
Segundo especialistas, essa mudança é uma resposta ao crescimento do mercado de bebidas artesanais e ao aumento da demanda por ingredientes mais naturais. Ainda não há previsão para o lançamento da versão, mas a expectativa é que ela chegue às prateleiras americanas ainda nesta temporada.
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