Na última quarta-feira (17), foi anunciado que a CBS cancelaria o programa The Late Show, apresentado por Stephen Colbert, após uma década no ar. A revelação foi feita por Colbert durante o episódio ao vivo, quando afirmou que “o próximo ano será nossa última temporada”, sinalizando o fim da atração em maio de 2024.
Reação de Trump à decisão da CBS e a Colbert
O cancelamento gerou diversas reações, incluindo a do ex-presidente Donald Trump, que utilizou a plataforma Truth Social para expressar sua opinião. Ele afirmou que “absolutamente adora que Colbert foi demitido” e que “seu talento era ainda menor que sua audiência”. Trump acrescentou que Jimmy Kimmel, outro apresentador, provavelmente será o próximo a deixar a CBS, alegando que ele também possui “menos talento que Colbert”.
“His talent was even less than his ratings,” disse Trump, o que indica sua avaliação negativa sobre ambos os apresentadores e as decisões da emissora.
Reações de outros artistas e o posicionamento da CBS
Até o momento, Stephen Colbert e Jimmy Kimmel não fizeram declarações públicas direcionadas à polêmica. No entanto, Jimmy compartilhou seu apoio a Colbert em uma publicação no Instagram, onde afirmou: “Love you Stephen” (Amo você, Stephen) e criticou a CBS dizendo: “Foda-se você e todos os seus Sheldons, CBS”.
Segundo fontes, a CBS afirmou que a decisão de cancelar o programa foi “puramente uma questão financeira”, afastando qualquer motivo político ou de censura por parte da emissora.
Impacto na mídia e no mundo do entretenimento
O anúncio gerou uma forte repercussão nas redes sociais, com fãs e celebridades debatendo o futuro do jornalismo de humor na televisão americana. A saída de Colbert, considerada uma das principais vozes do late show, marca o fim de uma era na TV com impacto ainda incerto.
Especialistas apontam que a decisão reflete a crescente cautela das emissoras em relação a conteúdos políticos e críticas públicas, principalmente após episódios recentes relacionados ao ex-presidente Trump e às disputas com empresas de mídia.
Segundo analistas de entretenimento, a alteração na grade de programação poderá fortalecer os programas de streaming e plataformas digitais que vêm ganhando espaço no cenário atual.