Circula nas redes sociais um vídeo em que Neymar supostamente manifesta apoio às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. Porém, essa informação é #FAKE. O conteúdo foi produzido por inteligência artificial e não realmente apresenta o jogador.
Como surgiu a desinformação sobre Neymar e as tarifas de Trump
O vídeo, divulgado no TikTok no dia 13 de julho de 2025, mostra Neymar falando em português, quando na verdade foi criado com tecnologia de deepfake. Nele, o jogador afirma que “quer que taxe mesmo”, referindo-se às tarifas de Trump, e sugere que o Brasil poderia até cantar o hino americano nas escolas.
Porém, a análise feita pelo **Fato ou Fake** revelou que o conteúdo apresenta uma probabilidade de 99,9% de ter sido adulterado por inteligência artificial, com uso de ferramentas como Hive Moderation.
Origem do vídeo e verificação de autenticidade
Ao realizar uma busca reversa nas imagens do vídeo com o Google Lens, foi possível verificar que a filmagem original foi publicada no Facebook da Replay Jeans em 9 de abril de 2023. Nessa publicação, Neymar explica que não pôde comparecer a um torneio de tênis na França, alegando, em inglês, que estava se desculpando por não participar do evento, e não apoiando tarifas comerciais.
Não há registros oficiais ou declarações feitas pelo próprio Neymar em suas redes sociais, nem na imprensa, apoiando ou manifestando opinião favorável às tarifas de Trump contra o Brasil.
Por que a mensagem é falsa?
Além do conteúdo adulterado, a conta do TikTok que divulgou o vídeo demonstra que esse tipo de conteúdo é gerado por inteligência artificial, reforçando a hipótese de que tudo não passa de uma fake news.
Conservar a veracidade nas informações
Reforçando, Neymar não publicou vídeo apoiando as tarifas de Trump. Essa mensagem foi criada artificialmente e não reflete seu posicionamento ou opinião sobre o assunto.
Impacto e orientação ao público
As plataformas devem ser vigilantes na circulação de conteúdos por inteligência artificial, principalmente quando envolvem figuras públicas. É importante verificar a origem e autenticidade de vídeos antes de disseminá-los, evitando a disseminação de desinformação.
Para acompanhar outras checagens sobre notícias falsas em vídeos virais, acesse o post oficial do G1.