Brasil, 19 de julho de 2025
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Ameaça na Gaza: igreja católica é atingida e provoca clamor por paz

Após ataque a igreja católica em Gaza que causou três mortes, líderes religiosos e o Vaticano clamam por cessar-fogo e solidariedade internacional

Após ataque a Holy Family Church, a única igreja católica de Gaza, que deixou três mortos e mais de 600 pessoas refugiadas no local, a situação humanitária na região agravou-se. O diretor da Missão Pontifícia, Joseph Hazboun, concedeu entrevista ao “EWTN News Nightly” em 18 de julho, manifestando preocupação com os efeitos do conflito e pedindo por maior pressão para o fim da guerra.

Reação internacional e apelo pelo cessar-fogo

Hazboun destacou que, após a ligação do Papa Leo XIV com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o pontífice reforçou o apelo por uma trégua imediata. “Esperamos que mais pressão seja exercida para acabar com essa guerra trágica e sem sentido, que já cobrou muitas vidas”, afirmou o representante da missão pontifícia.

O Papa Leo XIV também se manifestou por meio de telegrama e nas redes sociais, exigindo o cessar-fogo após o ataque que destruiu a igreja, e lamentou as vítimas. Segundo Hazboun, a comunidade internacional reagiu com solidariedade ao ataque, considerado por ele “muito importante”.

Declarações sobre o ataque e sua repercussão

O exército de Israel afirmou que a Igreja da Sagrada Família foi atingida “por engano” e expressou “arrepender-se” pelos danos causados. As Forças de Defesa de Israel (IDF) comunicaram que o impacto ocorreu por fragmentos de uma shell, e que a igreja tem servido como abrigo para mais de 600 civis, incluindo católicos, ortodoxos e muçulmanos.

“A causa do incidente está sendo analisada”, informou a IDF, garantindo que suas ações visam apenas alvos militares e que esforços para reduzir danos a estruturas civis são constantes. Hazboun destacou que o ataque teve repercussões globais, com grande mobilização de solidariedade internacional, algo que ele considerou positivo.

Contribuições humanitárias e situação de Gaza

O diretor da missão pontifícia revelou que a organização tem atuado há décadas na Gaza, oferecendo água, alimentos e apoio psicológico a mães e crianças, em parceria com entidades locais. Recentemente, foi possível fornecer vegetais frescos e farinha, produtos escassos na região devido à guerra. Hazboun comentou que, infelizmente, pessoas morreram enquanto buscavam esses alimentos, inclusive nas zonas de distribuição.

Antes do conflito iniciado após os ataques de 7 de outubro de 2023, Gaza contava com cerca de 17 centros de assistência, incluindo hospitais, escolas e centros culturais. “Era uma comunidade vibrante, mas muitos desses espaços foram alvo durante a guerra e atualmente estão inoperantes”, lamentou Hazboun.

Perspectivas para o futuro e esperança cristã

Apesar do clima de destruição, Hazboun manifestou confiança de que muitos cristãos permanecerão na Gaza. Ele destacou que a mensagem da Missão Pontifícia aos jovens é de esperança, de que Gaza continue a ser sua casa, e que a ajuda humanitária continuará enquanto for possível.

“Se decidirem que não têm mais futuro em Gaza, respeitamos a decisão, rezamos por eles e desejamos bênçãos de Deus onde quer que escolham ir”, afirmou. A organização reforça seu compromisso de apoiar a população local, mesmo em cenário de conflito e adversidade.

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