A Uber anunciou nesta terça-feira que realizará testes com veículos autônomos em Londres a partir de 2026, como parte de um projeto piloto do governo britânico para promover o desenvolvimento da inteligência artificial e inovação no setor de transporte. Os serviços, inicialmente com um motorista presente, terão como objetivo futuramente eliminar a necessidade de condutor humano.
Plano do governo britânico para veículos autônomos
De acordo com o Ministério dos Transportes do Reino Unido, os testes de veículos sem motorista poderão ser realizados na Inglaterra a partir do próximo ano, com uma fase inicial de pequenas escalas antes de uma possível adoção mais ampla em 2027. Segundo o ministério, o objetivo é tornar o país um líder em inteligência artificial aplicada ao transporte.
Legislação e futuro da mobilidade autônoma
O governo britânico pretende legislar em 2027 para permitir a circulação mais ampla de veículos autônomos, promovendo uma mudança na legislação vigente. Atualmente, os testes no Reino Unido incluem veículos com um motorista a bordo para garantir segurança nas operações.
Benefícios e desafios dos veículos autônomos
O Ministério dos Transportes destaca os potenciais benefícios, entre eles a melhora na segurança viária. Como aponta o órgão, “o erro humano contribui para 88% das colisões nas estradas”, o que reforça a importância da inovação tecnológica para reduzir acidentes.
Apesar do avanço, o setor enfrenta desafios, como o grave acidente ocorrido no final de 2023 na China, quando um veículo autônomo da General Motors atropelou um pedestre, levando a GM a encerrar seu projeto de táxis autônomos nos Estados Unidos no final de 2024. Segundo o fabricante, o acidente foi uma situação isolada e não representa a realidade da tecnologia.
Experiência internacional e o cenário atual
Serviços de táxis autônomos já operam nos Estados Unidos e na China, setores considerados avanços na área. No entanto, o avanço é acompanhado de debates sobre segurança e regulamentação. No Reino Unido, o projeto piloto de Londres será uma oportunidade para avaliar a aceitação social e a eficiência da tecnologia.
Próximos passos e expectativas
Segundo informações do ministério, o projeto piloto começará em 2026, com uma fase de testes em pequena escala, antes da possível implementação em larga escala em 2027. A iniciativa faz parte da estratégia do Reino Unido de fortalecer sua posição na inovação tecnológica global.
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