Brasil, 13 de maio de 2025
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Dólar atinge menor nível em sete meses e Bolsa fecha em alta

No mercado financeiro, o dólar cai e a Bolsa de Valores atinge recorde histórico, impulsionada por fatores internos e externos.

Num dia de euforia no mercado financeiro, o dólar caiu para o menor nível em sete meses, enquanto a Bolsa de Valores teve uma forte alta, fechando no maior nível da história. Essa combinação de fatores trouxe alívio e otimismo para investidores e economistas em um cenário que já enfrentava desafios nos últimos anos.

Queda do dólar

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (13) vendido a R$ 5,609, com um recuo de R$ 0,076 (-1,34%). A cotação da moeda norte-americana apresentou uma queda significativa ao longo de toda a sessão, acelerando a diminuição durante a manhã, chegando ao ponto mais baixo por volta das 16h, quando foi registrado o preço de R$ 5,59.

Com esta desvalorização, o dólar encontra-se no menor patamar desde 14 de outubro do ano passado, quando fechou em R$ 5,58. Além disso, a moeda acumula uma baixa de 1,33% em maio e de 9,24% em 2025, refletindo uma tendência de fortalecimento do real.

O euro comercial também contribuiu para essa atmosfera de queda, apresentando uma redução de R$ 0,031 (-0,49%), fechando em R$ 6,27. Essa é a cotação mais baixa do euro desde 2 de abril, quando foram implementadas sobretaxas comerciais do governo norte-americano.

Resultado positivo para a Bolsa de Valores

O mercado de ações brasileiro não ficou atrás. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), terminou o dia em 138.963 pontos, com uma alta de 1,76%. Após um período de mais estabilidade, a Bolsa reagiu positivamente, sendo impulsionada pela recuperação das commodities, que são bens primários com cotação internacional. Esse aumento foi um reflexo direto do otimismo no mercado global, especialmente em relação à recuperação das economias.

Fatores que influenciam o mercado

Fatores tanto internos quanto externos contribuiram para o clima otimista no mercado. A divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado para abril elevou as probabilidades de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, reduza os juros básicos ainda no primeiro semestre. Essa possibilidade fez com que a moeda norte-americana caísse globalmente.

O acordo comercial entre Estados Unidos e China, que continua a gerar repercussão entre investidores, também desempenhou um papel importante. A expectativa de uma forte reação da economia chinesa fez com que os preços de commodities como petróleo e minério de ferro subissem nesta terça-feira, beneficiando os exportadores brasileiros.

No âmbito interno, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi positiva e bem recebida pelos investidores. O documento informou que o Banco Central deve manter as taxas de juros elevadas por um período prolongado, como medida para conter a inflação. Esse cenário de altas taxas no Brasil incentiva a entrada de capital financeiro no país, atraído pela significativa diferença em relação às taxas de economias mais desenvolvidas.

Expectativas para o futuro

Os resultados financeiros da terça-feira (13) sugerem um otimismo cauteloso em relação ao futuro econômico do Brasil. A tendência de fortalecimento do real e a recuperação das commodities podem sinalizar um caminho mais positivo, mas o cenário global e as políticas internas ainda demandam vigilância constante.

Os investidores esperam que os dados econômicos continuem a apresentar sinais de estabilidade e crescimento, o que poderá sustentar a valorização da moeda nacional e a performance satisfatória da Bolsa. A comunicação entre os bancos centrais e os acordos comerciais internacionais irá, sem dúvida, desempenhar um papel crucial nos resultados econômicos dos próximos meses.

Em suma, a combinação de uma inflação controlada e um ambiente político mais estável pode criar um cenário propício para a continuidade do crescimento do Brasil no contexto financeiro internacional.

* Com informações da agência Reuters

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