Brasil, 14 de abril de 2025
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Crises de saúde de Jair Bolsonaro e nova transferência hospitalar

Foto: Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser internado na sexta-feira (11), após sentir fortes dores abdominais durante uma agenda política no Rio Grande do Norte. A nova complicação foi classificada como a mais grave desde o atentado com faca que sofreu em 2018.

Bolsonaro
Foto: Instagram oficial @jairmessiasbolsonaro /Redes Sociais

Primeira internação após evento político no RN

Durante um compromisso do Partido Liberal em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, Bolsonaro começou a sentir fortes dores na região abdominal. Ele foi retirado do local em um helicóptero e encaminhado com urgência ao Hospital de Santa Cruz. Posteriormente, foi transferido ao Hospital Rio Grande, em Natal, onde permaneceu sob monitoramento médico constante.

Segundo o boletim médico divulgado, Bolsonaro apresentava uma “distensão abdominal exuberante” e sinais de desidratação. O médico Claudio Birolini, responsável pelo acompanhamento clínico, considerou o caso o mais grave desde 2018.

Diagnóstico: semioclusão intestinal

Após avaliação da equipe médica, foi identificado um quadro de semioclusão intestinal, sem sinais de infecção no momento. Apesar de não haver urgência para uma cirurgia imediata, os profissionais indicaram que uma nova intervenção cirúrgica será necessária nos próximos dias.

Bolsonaro confirmou o diagnóstico em uma publicação nas redes sociais e relatou que o quadro atual surpreendeu até os médicos. “Depois de tantos episódios semelhantes, fui me acostumando com a dor e o desconforto. Mas, desta vez, até os médicos se surpreenderam”, afirmou.

Transferência para Brasília com suporte de UTI aérea

No sábado (12), Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande por volta das 17h30, acenando para cerca de 200 apoiadores. Ele foi levado pela BR-101 até o Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, e embarcou em uma aeronave equipada com UTI móvel, com destino ao Hospital DF Star, em Brasília.

A decisão de manter o tratamento na capital federal foi tomada pela família, em especial pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, contrariando parte da base aliada que sugeria uma nova internação em São Paulo, com o médico Antonio Luiz Macedo.

Reações e retomada política

Mesmo diante do agravamento de seu estado de saúde, Bolsonaro declarou que pretende retomar sua atuação política em breve. “Em breve estarei de volta para lutar pela anistia dos presos políticos e por um país mais livre e mais próspero”, escreveu em suas redes sociais. Ele também agradeceu as mensagens de apoio e pediu orações aos seguidores.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) confirmou o suporte das autoridades para a transferência e afirmou que Bolsonaro permanece em observação por uma equipe médica especializada no DF Star.

Histórico de problemas intestinais desde 2018

Desde o atentado sofrido em setembro de 2018, Bolsonaro já foi submetido a quatro cirurgias abdominais, além de diversos períodos de internação devido a complicações intestinais. O atentado causou lesões severas que comprometeram o trânsito intestinal, resultando em episódios recorrentes de obstrução, dor e distensão abdominal — como o que motivou a nova hospitalização.

A nova crise de saúde de Jair Bolsonaro reacende o debate sobre os impactos de longo prazo do atentado de 2018 e as condições físicas do ex-presidente para seguir na ativa política. Apesar da gravidade do caso, o boletim mais recente aponta que o quadro é estável, com possibilidade de cirurgia em breve, sob acompanhamento médico especializado.

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