O governo brasileiro emitiu uma nota oficial de repúdio ao atentado que resultou em pelo menos 15 mortes e deixou mais de 30 feridos em Nova Orleans, Louisiana, nos Estados Unidos, durante as celebrações de Ano Novo. O Itamaraty expressou solidariedade às famílias das vítimas e reforçou sua condenação a qualquer ato de violência, independentemente de seu pretexto.
Destino turístico era o alvo
O ataque ocorreu na madrugada de quarta-feira (1º), quando Shamsud-Din Jabbar, um ex-militar norte-americano de 42 anos, jogou uma caminhonete contra a multidão que comemorava o Ano Novo na histórica Bourbon Street, no Bairro Francês de Nova Orleans. O incidente aconteceu às 3h15 (horário local), próximo ao cruzamento das ruas Canal e Bourbon, um ponto turístico famoso pela música, bares e intensa vida noturna.
Indícios de extremismo
O FBI revelou que uma bandeira do Estado Islâmico foi encontrada no veículo utilizado no ataque, levando a uma investigação sobre possíveis conexões com grupos terroristas. Segundo informações preliminares, a caminhonete teria sido alugada, aumentando as suspeitas sobre premeditação e vínculos com organizações extremistas.
Antes do atentado, Jabbar dirigiu de Houston para Nova Orleans em 31 de dezembro e postou cinco vídeos em redes sociais, entre 1h29 e 3h02 da madrugada do ataque. Nos vídeos, ele declarou apoio ao Estado Islâmico, grupo militante ativo no Iraque e na Síria. Essas declarações estão sendo analisadas pelas autoridades norte-americanas.
Resposta rápida das autoridades
O responsável pelo ataque foi morto no local após trocar tiros com a polícia. Em comunicado, o FBI destacou que está investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, dado o material encontrado no veículo e as declarações públicas do autor.
O governo brasileiro se uniu a outras nações ao expressar solidariedade às vítimas e suas famílias. A nota oficial ressaltou o compromisso do Brasil em condenar atos de violência e defender a paz internacional.
Autoridades locais e federais dos EUA intensificam as investigações para determinar a extensão das conexões do autor com organizações extremistas e prevenir novos incidentes.