Roma – Neste domingo (21 de maio), ativistas que lutam contra as mudanças climáticas realizaram um ato de protesto na Fontana di Trevi, em Roma. Durante a manifestação, os participantes jogaram carvão diluído na água da famosa fonte, resultando em sua coloração preta. O objetivo do grupo era chamar a atenção para a necessidade de ações urgentes em relação ao meio ambiente.
Protesto e reivindicações
Os jovens ativistas, em um grupo composto por sete pessoas, ergueram cartazes com mensagens como “Não pagaremos por (combustíveis) fósseis” e entoaram gritos de que “nosso país está morrendo”. Identificando-se como membros do movimento Última Geração, eles emitiram um comunicado no qual pediam o fim dos subsídios públicos aos combustíveis fósseis. Além disso, vincularam os protestos às inundações mortais que têm assolado a região de Emilia-Romagna, no norte da Itália. Segundo o grupo, uma em cada quatro casas na Itália está em risco de inundação.
Críticas e repercussão
O prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, expressou sua insatisfação com o protesto, criticando os ativistas e classificando os atos como “ataques absurdos” ao patrimônio artístico da cidade. Em sua conta no Twitter, Gualtieri declarou: “Basta desses ataques absurdos ao nosso patrimônio artístico”.
O ato dos ativistas na Fontana di Trevi chamou a atenção da imprensa e repercutiu nas redes sociais, levantando discussões sobre as questões ambientais e a necessidade de ações concretas para combater as mudanças climáticas. A ação radical dos manifestantes provocou debates sobre os limites das manifestações e suas consequências para o patrimônio histórico e cultural.